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– 09-12-2008 |
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Casa do Douro: Direc��o prop�s pagar d�vida de 7 milhões � Real Companhia Velha com 600 mil ac��esA direc��o da Casa do Douro (CD) prop�s pagar a totalidade da d�vida que possui com a Real Companhia Velha (RCV) com 600 mil ac��es, das quatro milhões adquiridas �quela empresa na d�cada de 90, esclareceu ontem o seu presidente. "Com vista ao acerto de contas com a RCV fizemos uma proposta de pagarmos a d�vida com 600 mil ac��es", afirmou Manual Ant�nio Santos, presidente da CD em Alij�, no decorrer de uma reuni�o com vitivinicultores durienses. Segundo o respons�vel, a RCV j� fez uma contraproposta de 650 mil euros. O dirigente referiu exist�ncia de "um acordo feito pelo patriarca da RCV que receberia as ac��es ao pre�o de custo, designadamente 12 euros", pelo que o valor do neg�cio andar� � volta dos "sete milhões e 200 mil euros". Manuel Ant�nio Santos referiu que as negocia��es estáo a prosseguir com a administração da RCV, com conhecimento dos ministérios da Agricultura e Finanças. Todas as condi��es e valor final das negocia��es teráo que passar pelo Conselho Regional de Vitivinicultores da CD e serem aprovados por maioria qualificada de dois teráos. As verbas realizadas seráo distribu�das na propor��o de 85 por cento para o Estado e 15 por cento para o CD, de acordo com os termos da declara��o unilateral entregue em 2005 pela CD. "Esta solu��o com a RCV não exclui a procura de outras vias para resolver em definitivo este dossier, com a aliena��o do todo ou parte da participa��o dos 40 por cento da CD na RCV", salientou o respons�vel. O "preferencial" para Manuel Ant�nio Santos era fazer da "RCV o ve�culo de venda dos vinhos da CD, para esta pagar toda a sua d�vida". "Ora, se o Estado vier encontrar uma solu��o melhor n�s ficamos satisfeitos", frisou. O dirigente reafirmou a proposta apresentada ao Estado de entregar os vinhos suficientes ao IVDP para pagar as d�vidas. "Isto �, transformamos a divida que temos � banca e ao Estado em vinho, o vinho � entregue � guarda do IVDP, que depois o vender� ou manterá em reserva estratégica", frisou. Recentemente o ministro da Agricultura referiu que 85 por cento do valor das ac��es que a Casa do Douro det�m na real Companhia Velha e 8,6 milhões de litros de vinho do Porto que estáo em poder do Estado não podem voltar a ser negociados. Manuel Ant�nio contrap�e dizendo que as ac��es da RCV não "estáo penhoradas" e que os vinhos "estáo penhorados e não hipotecados".
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