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– 17-10-2008 |
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Casa do Azeite considera fim do galheteiro inviol�vel um "retrocesso completo"A Casa do Azeite, Associa��o do Azeite de Portugal, "estranhou" as declarações feitas hoje pelo ministro da Agricultura sobre o fim dos galheteiros com garrafa inviol�vel, considerando que se trata de "um retrocesso completo". Mariana Matos, secret�ria-geral da Casa do Azeite, disse � agência Lusa que o fim da garrafa inviol�vel nos restaurantes "em nada dignifica o produto", representando um "regresso aos tempos em que se faziam coisas não l�citas". O ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou hoje, em Santar�m, na abertura de um encontro promovido pela Associa��o da Restaura��o e Similares de Portugal (ARESP), o fim dos galheteiros com garrafa inviol�vel a partir do momento que os restaurantes passem a dispor de cartas de azeites que permitam ao consumidor escolher o azeite que quer consumir. Mariana Matos disse � Lusa que a afirma��o de Jaime Silva revela "desconhecimento" e que "estranha" que o ministro "não queira ouvir os representantes de um sector que � priorit�rio" para o Pa�s. Segundo disse, a Casa do Azeite pediu uma audi�ncia ao ministro em Maio, não tendo sido recebida até hoje. Contudo, disse, "o senhor ministro j� se reuniu duas vezes com a ARESP, associa��o que não tutela". "Admitimos a exist�ncia de várias vers�es, várias hip�teses mas não entendemos que um sector estratégico não tenha a audi�ncia que solicitou e depois seja feito este tipo de afirma��es", afirmou. Para Mariana Matos, o regresso aos galheteiros abre de novo a porta � adultera��o, porque � imposs�vel controlar se o azeite l� colocado corresponde ao da marca que venha a constar na carta de azeites. Frisando que a associa��o tem assessorado alguns restaurantes que disp�em de lista de azeites, Mariana Matos afirmou que ela s� faz sentido se o azeite for servido numa garrafa devidamente rotulada, com indica��o do lote, da origem e da validade. Mariana Matos referiu que a ARESP, "que até apoiou a adop��o dos galheteiros inviol�veis quando saiu a portaria em 2005", não � a �nica associa��o representativa dos restaurantes que, assegurou, apoiam na sua maioria uma medida que representou um "salto qualitativo".
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