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– 09-09-2005 |
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CAP ouviu notícias "boas" e "menos boas" da comiss�ria europeiaBruxelas, 09 Set No final da reuni�o, que classificou como "muito cordial", Jo�o Machado indicou � agência Lusa que a CAP exp�s a Mariann Fischer Boel os "v�rios problemas" que os agricultores portugueses sentem, sobretudo devido � seca, tendo a comiss�ria afirmado ter "plena consci�ncia" daquilo por que os agricultores estáo a passar, sem todavia anunciar novos apoios. Entre as "boas notícias" dadas pela Comiss�ria, segundo o dirigente da CAP, contam-se a garantia de que os fundos para o pagamento antecipado das ajudas institu�das pelo regime de pagamento único seráo disponibilizados na data prevista, em Outubro, a proposta da Comissão para um sistema de seguros europeus, e a resolu��o, em breve, da questáo da utiliza��o da quota portuguesa de tomate por produtores espanh�is. Jo�o Machado classificou como notícias "menos boas" as fracas expectativas de se alcan�ar em breve um acordo sobre o or�amento comunitário para 2007-2013, assim como a pouca disponibilidade demonstrada por Bruxelas no sentido de "oferecer" aos agricultores as 200 mil toneladas de cereais prometidas em Abril. Relativamente a esta questáo, o presidente da CAP vincou a necessidade de os cereais, do organismo de interven��o h�ngaro, chegarem "rapidamente a Portugal", tendo a comiss�ria respondido que, a nível. de Bruxelas, a questáo está tratada "h� meses", pelo que "assim que chegar a Portugal", Jo�o Machado vai falar com o ministro para "perguntar por que � que se está a demorar tanto tempo para arranjar um transporte para os cereais". "estáo prometidos desde o dia 07 de Abril, não chegam, e os agricultores precisam de alimentar os seus animais", vincou. Contactada pela Lusa, fonte do ministério da Agricultura contrap�s que não se verifica qualquer atraso, pois a chegada dos cereais sempre esteve prevista para Outubro, o que suceder�. Ainda de acordo com a mesma fonte, ao Ministério da Agricultura j� chegaram inclusivamente muitas cartas de agricultores, "muitos deles filiados na CAP", a solicitar que o envio de cereais s� seja feito efectivamente em Outubro, "para não perturbar a produ��o nacional". J� quanto ao pagamento dos cereais, Jo�o Machado indicou que comunicou � comiss�ria o desejo de que os mesmos fossem oferecidos, "pois a Comissão Europeia não tem de facto dispendido dinheiro com a seca em Portugal", tendo todavia Fischer Boel voltado a alegar dificuldades or�amentais. "não nos conformados. Volt�mos a insistir e esperamos que ainda possa ser reconsiderada essa situa��o", disse. Outra questáo abordada no encontro de hoje na sede da Comissão foi a do sistema de seguros europeus, com o dirigente da CAP a manifestar-se bastante agradado com a proposta de Bruxelas, de um seguro co-financiado pela pol�tica agr�cola e que cobre calamidades como a seca. Jo�o Machado disse, no entanto, esperar que, paralelamente a este projecto de seguro europeu, o governo portugu�s Também avance com um sistema do mesmo g�nero a nível. nacional, implementando-o mesmo antes da União Europeia. Quanto � questáo de agricultores espanh�is, através de uma organiza��o sedeada em Portugal, inscreverem tomate produzido em Espanha na quota portuguesa – o que se verifica h� dois anos -, Jo�o Machado adiantou que a comiss�ria revelou ter j� apresentado uma proposta de altera��o do regime de quotas que visa impedir precisamente situa��es como esta, pelo que o problema dever� estar resolvido j� em 2006. A finalizar, a CAP abordou ainda com Fischer Boel a questáo das Perspectivas Financeiras para 2007/2013, questáo "extremamente importante" que não foi desbloqueada sob presid�ncia luxemburguesa (que terminou em finais de Julho). Jo�o Machado revelou que a comiss�ria está "muito desgastada" com a questáo, até porque "não se acredita que este assunto seja desbloqueado" até ao final do ano, durante a presid�ncia brit�nica da UE, o que deixa "pouco tempo" para se tra�ar a nova pol�tica agr�cola para 2007. A recomenda��o da comiss�ria, prosseguiu, foi que os Estados-membros trabalhassem, mesmo sem uma verba definida, no "sentido de adiantar trabalho", e que � isso que a CAP espera do governo portugu�s.
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