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– 28-06-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ca�a: Catélogo divulga chamarizes para ca�ar aves protegidasLisboa, 27 Jun A den�ncia partiu de dois deputados social-democratas que exigiram explica��es ao Governo sobre esta matéria, num requerimento dirigido aos ministérios da Administração Interna, da Agricultura e do Ambiente. No requerimento, os deputados Lu�s Carloto Marques e Jos� Manuel Ribeiro (PSD) referem que um catélogo da Kettner, distribu�do através da revista "Calibre 12" traz informações sobre a comercializa��o de nega�as com fins interditos por legisla��o nacional e comunitária. Em causa estáo, nomeadamente, duas nega�as que imitam o bufo-real: um bufo-real "em pl�stico vibrante", "indispens�vel para a ca�a" desta ave de rapina nocturna e um bufo-real em pl�stico "para eliminar os animais indesej�veis". "A nega�a de bufo-real, foi utilizada para fins cineg�ticos, nomeadamente para abate de outras rapinas, j� que esta esp�cie tem a capacidade de gerar irritabilidade noutras aves de presa diurnas, que perante a sua presença tentam afast�-la, facto que origina a aproxima��o �s nega�as, sendo nesse momento abatidas a tiro", explica o requerimento. Os deputados salientam, no entanto, que o bufo-real � uma esp�cie que se encontra estritamente protegida por legisla��o nacional e comunitária, e questionam o Governo sobre as medidas que pretende desenvolver para evitar situa��es an�logas. Contactado pela Lusa, o administrador da revista Calibre 12 rejeitou quaisquer responsabilidades e afirmou desconhecer o conte�do do catélogo. "� um catélogo que foi vendido juntamente com a revista, mas n�s não somos respons�veis pelo seu conte�do", disse Jo�o Capristano. O respons�vel da Kettner, por seu turno, declarou que se trata de um erro de tradu��o, adiantando que em edi��es anteriores do mesmo catélogo, a nega�a � publicitada, mas para a "ca�a com bufo real". Este tipo de ca�a, segundo Artur Gu�rin, "praticava-se h� muitos anos em Portugal e servia para afugentar algumas aves ou para atrair outras que os ca�adores aproveitavam para abater". Embora este tipo de ca�a j� não seja autorizada em Portugal, Artur Gu�rin afirmou que a empresa não pode ser responsabilizada pelo uso que � dado aos seus produtos. "Esta nega�a pode ser usada de várias maneiras. Em Portugal, são vendidos poucos exemplares e servem sobretudo para afugentar as gaivotas", justificou. O mesmo respons�vel adiantou ainda que a Kettner faz catélogos para diferentes países e que os mesmos são traduzidos em várias l�nguas. "A Kettner não faz catélogos espec�ficos para Portugal", frisou. A Agência Lusa contactou os ministérios da Agricultura e do Ambiente que remeteram para mais tarde esclarecimentos sobre esta questáo.
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