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– 02-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Brasil: Confedera��o Agricultura defende redu��o de 75% de todos os subsídiosBras�lia, 01 Dez "� preciso acabar com a fantasia das regras internacionais de com�rcio", disse hoje aos correspondentes estrangeiros em Bras�lia o vice-presidente para Assuntos Internacionais da CNA, Gilman Viana. Como exemplo de "fantasia", o representante da CNA citou que os subsídios dos 29 países da Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Económico (OCDE) passaram de 305 mil milhões de d�lares (258 mil milhões de euros) quando terminou a Ronda do Uruguai (1986) para 345 mil milhões de d�lares (292 mil milhões de euros) actualmente. Gilman Viana defendeu que o Brasil fa�a concess�es nas negocia��es da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) para que possa manter a "ambi��o agr�cola". O agroneg�cio responde pela maior fatia do quadro das exporta��es brasileiras, com as vendas externas que devem atingir 42 mil milhões de d�lares (35,5 mil milhões de euros) este ano. "O Brasil tem que estar preparado para fazer concess�es, sem provocar, � claro, desestrutura��o no sector industrial. Acreditamos que o sector industrial brasileiro tem condi��es de arcar com uma redu��o de tr�s por cento em 10 anos", afirmou. O representante da CNA reconheceu, entretanto, que o "lobby" industrial ainda � muito forte. A nova ronda de negocia��es da OMC será entre os dias 13 e 18 de Dezembro, em Hong Kong, e um novo fracasso seria negativo para o Brasil, avalia a CNA. O avanão na Ronda de Doha � fundamental para destravar o impasse que envolve os tr�s pilares das negocia��es agr�colas: acesso a mercados, apoio dom�stico e subsídios �s exporta��es. "A discussão não passa por pedir favor aos países que aplicam os subsídios, mas sim justi�a", assinalou o representante da CNA, destacando que as distor��es do com�rcio internacional precisam ser combatidas. Gilman Viana lembrou Também que a pr�tica dos subsídios torna os produtos mais caros para os seus consumidores, "em benef�cio dos cofres das na��es mais ricas". A CNA defende que o Brasil, na lideran�a do G-20 (grupo de países em desenvolvimento), fa�a alian�as tanto com os Estados Unidos como com a União Europeia. A ideia � de que, com os norte-americanos, o G-20 pressione por maior acesso a mercados, e com os europeus, fortale�a o combate aos subsídios dom�sticos. Nos �ltimos anos, o agroneg�cio brasileiro registou recordes de exporta��es e do saldo comercial, mas j� se nota uma redu��o do ritmo de crescimento, influenciado sobretudo pela valoriza��o do real frente ao d�lar. Este ano, a balan�a comercial do agroneg�cio deve registar um saldo de 37 mil milhões de d�lares (31 mil milhões de euros), com exporta��es de 42 mil milhões de d�lares e importa��es de 37 mil milhões de euros. As vendas para o exterior dever�o ter um aumento de oito por cento em rela��o ao ano passado, bem menor que o crescimento de 27,3 por cento das exporta��es de 2004 face a 2003. Para 2006, a previsão da CNA � de manuten��o do saldo comercial a ser registado este ano, interrompendo a traject�ria de crescimento sucessivo dos �ltimos anos. Este cen�rio poderia mudar, no entanto, se as negocia��es internacionais possibilitassem maior acesso a mercados.
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