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– 01-12-2004 |
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Bragan�a : CDU quer que autarquia esclare�a cr�ticas gestáo matadouroBragan�a, 30 Nov A CDU de Bragan�a amea�ou, segunda-feira, na assembleia municipal, pedir uma sindic�ncia ao matadouro, caso a autarquia, principal accionista, não esclare�a as acusa��es expressas numa carta da associa��o de produtores dirigida aos associados. A cooperativa da ra�a Mirandesa, protegida pela União Europeia, abandonou esta unidade de abate em Maio, passando a utilizar o matadouro do Cach�o, mas s� em Outubro escreveu uma carta aos 750 associados a explicar as raz�es da sua tomada de posi��o. Na carta, dirigentes desta organiza��o alegam que a sua sa�da está relacionada, entre outros factores, com o facto de "ter de pagar serviços mais caros do que qualquer outro comerciante", embora a Mirandesa seja s�cia fundadora da unidade de abate, com 26 por cento do capital social, divido ainda pela C�mara de Bragan�a, detentora de 49 por cento, e pelo Agrupamento de Defesa Sanit�ria (ADS), com 24 por cento das quotas, cabendo o restante a pequenos produtores. A associa��o queixa-se Também da falta de aten��o do matadouro para o cumprimento de prazos na entrega da carne certificada a clientes e da falta de qualidade no servi�o de esfola e desmancha, dizendo mesmo que recebeu "cr�ticas dos clientes e relatérios de análises cl�nicas a dizer que a carne processada na unidade estava contaminada com fezes". Os dirigentes da Mirandesa recusaram prestar declarações sobre o assunto nesta altura, por�m, fonte da associa��o disse � Agência Lusa que foram detectadas duas situa��es de "contamina��o grave", real�ando que "nem a qualidade, nem o consumidor final foram afectados". Para Jos� Brinquete, da CDU de Bragan�a, "a serem verdade, as den�ncias da Mirandesa indiciam graves ilegalidades e irregularidades e exigem esclarecimentos do presidente da C�mara". "Se não formos devidamente esclarecidos em função do que está nesse comunicado, ponderamos a hip�tese de recorrer � Inspec��o Geral da Administração do Território para um sindic�ncia ou até mesmo � Inspec��o Geral de Finanças", afirmou, acrescentando ponderar Também "medidas relativamente � questáo sanit�ria". Para o presidente da C�mara de Bragan�a, o social-democrata Jorge Nunes, a questáo "não passa de um facto pol�tico que a CDU quis criar para a comunica��o social". Nunes disse não ter lido a carta da Mirandesa, mas considera que "tem l� muita inverdade, não faz sentido". "H� pessoas que s� destroem, não são capazes de construir", disse, considerando que os agricultores do concelho não se rev�em sequer naquele processo. Relativamente �s den�ncias, nomeadamente de falta de higiene, afirmou que "o matadouro tem uma m�dica veterin�ria permanente a fazer a vigil�ncia de todos os aspectos higiúnico-sanit�rios, pelo que fazer uma afirma��o dessas � grav�ssimo". "Ent�o a Mirandesa foi o principal cliente e esteve calada enquanto esteve a utilizar? não foi por isso que a Mirandesa saiu, h� outras motiva��es", disse, escusando-se a especificar quais. Nunes admitiu � assembleia municipal que a autarquia ainda não discutiu o assunto, embora considere que "j� o devia ter feito". "Temos o nosso pr�prio calend�rio, que não � o de quem pressiona a resolu��o de determinadas situa��es", disse. O autarca não comentou o facto de associa��o, que abate e comercializa 2.500 bovinos por ano, com um volume de neg�cios de meio milh�o de contos, j� ter proposto a venda da sua participa��o no matadouro, sem obter resposta. A oposi��o critica ainda o facto de "o matadouro estar a dar sistematicamente preju�zos, o que pode implicar legalmente a dissolu��o da sociedade", segundo Fernando Peixinho, do PS, que disse não dispor ainda de dados relativamente �s contas de 2004. Para o autarca Jorge Nunes, "o matadouro tem uma função social importante e a C�mara oportunamente dirá qual � o investimento que irá fazer para cumprir essa função". Recusou concretizar qual o montante que a autarquia vai injectar no matadouro para cobrir os preju�zos, assim com o valor dos mesmos.
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