|
|
|
|
– 12-10-2011 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Aumento do IVA: Sector agro-alimentar seria dos mais penalizados
O sector agro-alimentar, onde se insere grande parte dos produtos actualmente abrangidos pela taxa intermédia de IVA de 13% e que o Governo equaciona passar para a taxa m�xima de 23%, seria dos mais penalizados, noticia o jornal i. Os representantes dos v�rios ramos de actividade são un�nimes em afirmar que esta medida não irá aumentar a receita do Estado e poder� mesmo ter o efeito contrário de fazer crescer a despesa, devido aos custos a suportar com o previs�vel aumento do desemprego. O problema principal está na quebra do consumo, estimada em 7% para este ano, mas que com as novas taxas de IVA atingiria os 15%. �O consumidor não tem capacidade para arcar com esta subida e a ind�stria não tem capacidade para ser ela a absorver os aumentos�, explica o director-geral da FIPA – Federa��o das Ind�strias Portuguesas Agro-alimentares, Pedro Queiroz. Este respons�vel garantiu ao i que muitas multinacionais v�o encerrar as suas f�bricas em Portugal e deslocalizar o investimento para países mais competitivos. Algumas iráo para Espanha, onde a taxa mais elevada cobrada sobre bens alimentares � de 8%, outras fechar�o as portas de vez. Uma subida generalizada das taxas de IVA dos bens alimentares poder� levar a quebras de 8 mil postos de trabalho directos e 32 mil indirectos, de acordo com um estudo elaborado pela Deloitte. O sector alimentar, onde operam � volta de 11 mil empresas, gera anualmente um volume de neg�cios de 13,4 mil milhões de euros, dos quais 4,8 mil milhões de euros em exporta��es. Mas as consequ�ncias alastrariam a outros sectores. Também a secret�ria-geral da ACIBEV – Associa��o dos Comerciantes e Industriais de Bebidas Espirituosas e Vinhos, Ana Isabel Alves, diz que enviou na semana passada nova carta ao ministro das Finanças, V�tor Gaspar, em que são denunciadas as implica��es negativas para toda uma fileira, que além de produtores engloba fabricantes de garrafas, rolhas, adubos, caixas, r�tulos e muito mais. Os danos colaterais seriam enormes. �Na carta, explicamos que o sector não se quer eximir dos esfor�os que estáo a ser pedidos aos portugueses para reduzir o d�fice, mas lembramos que o sector do vinho � auto-sustent�vel e que o Estado não s� não gasta um tost�o connosco, como ainda vai buscar ao Instituto do Vinho e da Vinha e ao Instituto do Vinho do Porto 20 milhões de euros em taxas que os produtores pagam para ser aplicadas na promo��o de vinhos portugueses estrangeiro.� A Confedera��o dos Agricultores de Portugal � da mesma opini�o. O seu presidente, Jo�o Machado, diz que a agricultura tem um importante papel para equilibrar a balan�a comercial e, neste aspecto, o sector vin�cola � paradigm�tico: em 2010 export�mos 649 milhões de euros e importamos 84 milhões. Fonte: iOnline
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |