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– 25-11-2004 |
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Ambiente : T�cnicos defendem mais floresta e melhores transportesLisboa, 24 Nov Numa iniciativa promovida pela CP – Comboios de Portugal, em conjunto com a Liga para a Protec��o da Natureza (LPN), o "comboio do ambiente" partiu hoje de manh� de Lisboa, com destino a Coimbra, com 50 crian�as a bordo e com o objectivo de as sensibilizar sobre altera��es clim�ticas. Enquanto numa carruagem as crian�as – alunos do segundo ciclo do Ensino B�sico do concelho de Odivelas – se dedicavam a jogos ambientais, noutra cerca de uma dezena de t�cnicos de v�rios orgãos ambientais discutiam formas de atingir os objectivos do Protocolo de Quioto (acordo internacional para reduzir as emissões poluentes) e, em consequ�ncia, formas de combater as altera��es clim�ticas. Uma das primeiras ideias lan�adas no debate foi a criação de um �ndice (uma listagem) que permita avaliar a resposta de um conjunto de empresas portuguesas ao desafio das altera��es clim�ticas. De acordo com Rita Sousa, da Euronatura – Centro para o Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentado, "através da criação de um �ndice pretende-se fazer destacar as empresas cuja resposta ao desafio das altera��es clim�ticas se revela mais pro-activo e que ultrapasse o mero cumprimento de obriga��es legais". Para Rita Sousa, o �ndice poder� ter aplica��o para consumidores, investidores, fornecedores e público em geral, que assim dispor�o de uma ferramenta que lhes permitirá uma escolha mais informada quanto � questáo das altera��es clim�ticas. O contributo dos transportes para as altera��es clim�ticas foi, no entanto, um dos temas mais discutido, com Bernardo Alves, da empresa de consultoria ambiental Evalue, a defender uma pol�tica de transportes coordenada com a ocupa��o do espaço geogr�fico. Bernardo Alves lembrou que com o caminho que Portugal está a percorrer, o país não vai ser capaz de atingir os objectivos do protocolo de Quioto. Disse Também que 30 por cento das emissões de di�xido de carbono em Portugal são da responsabilidade do sector dos transportes, situa��o que deve ser alvo de reflex�o. Para colmatar este excesso de emissões, Bernardo Alves defendeu ou uma redu��o da mobilidade dos cidad�os ou a op��o por tecnologias mais "amigas" do ambiente e por combust�veis alternativos. A reparti��o modal foi outra medida aconselhada pelo t�cnico da Evalue, que desincentivou o uso do transporte privado, respons�vel pela maior fatia da emissão de gases poluentes, como o di�xido de carbono. "� preciso tornar os transportes públicos mais atractivos porque � necess�rio diminuir a nossa depend�ncia do transporte individual", disse, adiantando que as pol�ticas de transporte, que agreguem todos os transportes, devem estar coordenadas com a forma como o espaço geogr�fico está ocupado. Outra das questáes abordadas foi o papel das florestas no que respeita �s altera��es clim�ticas. Joaquim Sande Silva, membro da LPN e professor da Escola Superior Agr�ria de Coimbra, real�ou o papel da floresta como "sumidor de (di�xido) carbono". O t�cnico advertiu para o decréscimo da floresta em Portugal desde 1995, em parte devido aos inc�ndios, que s� por si ocasionam dois tipos de destrui��o. Os inc�ndios não s� lan�am para o ar di�xido de carbono como destroem uma das fontes de absor��o deste g�s. Os 400 mil hectares de floresta que arderam em 2003 correspondem a 8,5 por cento da área total de floresta existente em Portugal, disse, adiantando que os inc�ndios do ano passado foram respons�veis por 15 por cento do total das emissões de di�xido de carbono ocorridas naquele ano, de acordo com dados do Instituto Superior de Agronomia. O comboio ambiental parou em Coimbra para que os alunos fossem a G�is plantar 100 �rvores, antes de regressarem a Lisboa.
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