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– 11-05-2005 |
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Ambiente: Mercado de furos e capta��es de �gua deve ser disciplinadoLisboa, 10 Mai Manuel Oliveira da Silva, que participa quinta-feira com outros especialistas num f�rum em que será debatido o impacto da Directiva �gua Subterr�nea na gestáo dos recursos h�dricos, sustenta que � necess�rio disciplinar o mercado das capta��es e dos furos subterr�neos. "[A directiva] � um bom instrumento para disciplinar o uso e abuso que se faz das �guas subterr�neas", disse � Agência Lusa Manuel Oliveira da Silva, professor da Faculdade de Ci�ncias da Universidade de Lisboa e membro do Conselho Nacional da �gua. "Nalguns casos, a �gua fica inutilizada devido � m� tecnologia de constru��o adoptada e � aus�ncia de regras", referiu. A Campina de Faro, onde foram feitos no in�cio dos anos 80 quatro mil furos "a correr" para enfrentar a seca que se fazia sentir na altura, foi apontada como "um exemplo flagrante" do que não deve ser feito. O investigador salienta que os sistemas aqu�feros "t�m de ser geridos com mais racionalidade". "Se se duplicam as extrac��es � preciso pensar nas consequ�ncias, porque extrair demasiada �gua envolve riscos", sublinhou. além do risco de intrusão salina que acontece nas proximidades do litoral, a extrac��o excessiva torna os aqu�feros mais vulner�veis. "Devemos manter as reservas estabilizadas. Se tivermos um milh�o de metros c�bicos de �gua e extrairmos metade ficamos com menos quantidade de �gua e qualquer acontecimento que ocorra agrava substancialmente os seus efeitos", explicou. As �guas subterr�neas Também estáo sujeitas aos efeitos da seca, embora sejam menos vulner�veis do que as �guas superficiais, que, segundo Manuel Oliveira da Silva, correm o risco de ficar eutrofizadas (com car�ncia de oxig�nio) se a seca se prolongar mais alguns meses. Por enquanto, em Portugal, as �guas subterr�neas "não t�m problemas generalizados de contamina��o", disse, adiantando que "existem alguns casos pontuais, relacionados sobretudo com a ind�stria e agricultura intensiva". A Directiva �gua Subterr�nea, que está ainda a ser discutida com todos os Estados-membros, reconhece a import�ncia das �guas subterr�neas e regulamenta a sua protec��o, surgindo na sequ�ncia de uma directiva mais alargada (a Directiva Quadro da �gua), que ainda não foi transposta para o direito portugu�s. A Lei da �gua teve, desde 2002, pelo menos cinco vers�es, tendo o ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, anunciado que se prepara para apresentar uma nova versão em Junho. A futura Directiva Também introduz "uma perspectiva econ�mica associada a este recurso", afirmou Manuel Oliveira da Silva, acrescentando que "� preciso que o aproveitamento das �guas subterr�neas se fa�a com um m�nimo de custos econ�micos e ambientais". O f�rum, organizado pelo grupo portugu�s da Associa��o Internacional de Hidroge�logos � uma homenagem p�stuma a Fernando Peixinho de Cristo, presidente fundador do grupo e hidroge�logo, que faleceu a 26 de Fevereiro de 2004.
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