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– 10-02-2004 |
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Alimenta��o : Associa��es de defesa dos animais apelam ao vegetarianismoLisboa, 09 Fev No debate "A produ��o animal e o vegetarianismo", que se realiza teráa-feira na Escola T�cnica de Imagem e Comunica��o (ETIC), em Lisboa, a Liga Portuguesa de Direitos do Animal (LPDA) e a Associa��o Animal pretendem promover os benef�cios de uma alimenta��o alternativa, que consideram ser mais saud�vel e ecol�gica. Para o director da Associa��o Animal, Miguel Moutinho, a alimenta��o da maior parte das pessoas assenta na pecu�ria intensiva, que "inflige aos animais um sofrimento incr�vel e brutal". "Os animais vivem em espaços min�sculos onde são alimentados � for�a para crescerem rapidamente, com a ajuda de hormonas e antibi�ticos, para depois serem mortos a sangue-frio na maior parte dos matadouros", disse � Agência Lusa Miguel Moutinho, que h� seis anos aderiu ao veganismo, um tipo de alimenta��o que exclui qualquer produto de origem animal, incluindo ovos ou lactic�nios. De acordo com o director da Associa��o Animal, as pessoas estáo "a pagar o pre�o" dos abusos cometidos pela pecu�ria intensiva, que tem provocado o aparecimento de diversas doen�as animais transmiss�veis aos humanos como a BSE, a febre aftosa ou a gripe das aves. "O Homem altera a natureza biol�gica dos animais a seu bel-prazer e, portanto, � inevit�vel que, enquanto consumidor, acabe por pagar o pre�o do que está a fazer. As vacas, por exemplo, são animais herb�voros que nunca comem carne e, muito menos, da pr�pria esp�cie, mas na produ��o intensiva a sua alimenta��o � feita com base nos cad�veres de outras vacas, o que faz delas carn�voros canibais", explica Miguel Moutinho. Os m�todos utilizados na produ��o intensiva como a alimenta��o for�ada para a engorda dos animais ou a administração de f�rmacos são Também exemplos de "pr�ticas pouco saud�veis" que levam a LPDA a defender o vegetarianismo. "A comida vegetariana, sobretudo se for proveniente da agricultura biol�gica, � muito mais saud�vel para as pessoas e contribui para uma melhoria da qualidade de vida", defende Maria do C�u Sampaio, presidente da LPDA, que deixou de comer carne h� mais de 30 anos. além das raz�es de Saúde, que a levaram a abandonar a alimenta��o tradicional, a presidente da LPDA sublinha sobretudo as vantagens do vegetarianismo ao nível. da protec��o do meio ambiente e dos animais. "� Também uma op��o �tica e moral, j� que as pessoas que não comem carne estáo a contribuir para salvaguardar os animais e para os proteger de um sofrimento absolutamente desnecess�rio", defende. Nos �ltimos anos, o impacto das doen�as animais levou ao aumento do vegetarianismo e, segundo Miguel Coutinho, são j� mais de 200 mil os portugueses que optaram por uma alimenta��o alternativa. No entanto, para o director da Associa��o Animal, a adesão a este tipo de alimenta��o seria ainda maior se as pessoas conhecessem melhor as pr�ticas utilizadas na produ��o de animais. "Estatisticamente, tr�s em cada cinco vacas desenvolvem infec��es por serem mantidas em maternidade constante, o que faz com que o leite saia com sangue e pus, que depois � lavado com detergentes e outros qu�micos. � mesmo isto que as pessoas querem comer?", questiona.
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