A prioridade vai para o consumo doméstico e os campos de golfe vão passar a reutilizar as águas residuais na rega dos relvados.
O volume de água armazenado nas barragens algarvias garante o abastecimento público por mais dois anos quer chova ou não. A garantia foi dada esta quarta-feira pelo vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, em Lagos, após uma reunião com autarcas e representantes das associações de regantes e do turismo, em Lagos. As medidas previstas, por enquanto, limitam-se à continuação da suspensão do regadio a partir da Barragem da Bravura e à proibição de furos nas zonas mais críticas da região. A produção de energia nas cinco barragens da EDP “será reavaliada [a partir de Fevereiro], em função do evoluir da situação” do estado da seca, disse o responsável.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal), António Pina, aproveitou o final do encontro para declarar aos jornalistas que “a dessalinização e a ligação ao Pomarão serão uma realidade”, mas só em 2025. Os municípios vão decidir, a 17 de Março, que medidas serão tomadas para mitigar os efeitos da seca. Além das campanhas de sensibilização e da redução dos espaços relvados, vão ser discutidas as obras de substituição das velhas canalizações no abastecimento às cidades. No horizonte está um pacote […]