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– 14-02-2004 |
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Alentejo XXI : Reitor quer for�ar governo a discriminar positivamente a regi�oMontemor-o-Novo, �vora, 14 Fev Falando na primeira sessão do Congresso Alentejo XXI, em Montemor-o-Novo, Manuel Ferreira Patr�cio advogou uma estratégia global de desenvolvimento para a regi�o. Como factores negativos e de bloqueio ao desenvolvimento da regi�o, Ferreira Patr�cio identificou a escassez de popula��o e o seu envelhecimento, a debilidade do espôrito empreendedor e a escassez de �gua. A queda da agricultura alentejana e a aus�ncia de ind�stria e de investimento foram outros aspectos negativos apontados pelo reitor como factores que impedem o desenvolvimento. Ferreira Patr�cio referiu-se ainda ao empreendimento de fins m�ltiplos de Alqueva, considerando que "por muitas virtualidade que tenha, o projecto não resolve todos os problemas da falta de �gua no Alentejo". Também o vice-presidente da C�mara Municipal de Portalegre, Fernando Biscainho (PSD), defendeu um plano de desenvolvimento estratégico para o Alentejo. "estáo em curso grandes investimentos no Alentejo" declarou o autarca, lamentando a aus�ncia de projectos estruturantes no Norte Alentejano. O presidente da Comissão de Coordena��o e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), Jo�o Transmontano, preferiu destacar a urg�ncia de "definir cen�rios de futuro prov�vel e desej�vel para a regi�o". "� necess�rio eliminar erros", afirmou Jo�o Transmontano, considerando que os alentejanos tudo far�o para superar e inverter a situa��o dif�cil" que atravessam. A prop�sito do próximo Quadro comunitário de Apoio (QCA), a vigorar entre 2007 e 2013, o respons�vel da CCDRA alertou para a necessidade de uma "redefini��o" da pol�tica de desenvolvimento regional. "Com a entrada de dez novos Estados para a União Europeia, em Maio deste ano, dever� surgir uma pressão significativa sobre os fundos estruturais", considerou. Também no primeiro plen�rio do Congresso Alentejo XXI, a vice-presidente da C�mara Municipal de �vora, Fernanda Ramos (PS), afirmou que a edição deste ano do f�rum tem "uma carga reformadora" e "uma postura mais aberta", numa alusão a antigas pol�micas pol�tico-partid�rias. "Espero que este congresso seja palco da consolida��o de uma imagem do Alentejo onde todos nos possamos rever", declarou. A autarca socialista desejou que, durante os trabalhos, "possa nascer, senão a estratégia, pelo menos a metodologia que envolva todas as for�as vivas no desenvolvimento do Alentejo". Ao referir-se ao novo modelo de descentraliza��o administrativa do país, Fernanda Ramos reiterou a proposta do seu partido para a criação de uma Comunidade Urbana do Alentejo Central, que envolva os 14 concelhos do distrito. Tal como outros autarcas socialistas e comunistas, Fernanda Ramos insistiu na criação das regi�es administrativas. Para o presidente da C�mara Municipal de Montemor-o-Novo, Calos Pinto de S� (CDU), o Alentejo "precisa de uma voz forte, que se fa�a ouvir em Lisboa e em Bruxelas". Tendo em vista o desenvolvimento da regi�o, o autarca anfitri�o defendeu uma estratégia para criar emprego e riqueza no Alentejo, apontando ainda para a diversifica��o da base econ�mica regional. O Congresso Alentejo XXI decorre hoje e domingo no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, num ambiente politicamente pac�fico, com a presença de autarcas e dirigentes da CDU, PS e PSD. As últimas edi��es do Congresso foram marcadas por pol�micas partid�rias, com os comunistas a serem acusados de partidariza��o dos trabalhos.
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