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– 01-04-2005 |
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Alentejo: Estudo permite inventariar 50 mil hectares de regadios individuaisBeja, 31 Mar O Sistema de Informação Geogr�fica com o Invent�rio dos Pequenos Regadios Individuais do Alentejo (SIGIRA), em processo de alargamento Também ao distrito de Portalegre, está a ser desenvolvido pelo Centro Operativo e de Tecnologia do Regadio (COTR), de Beja. Um trabalho que se enquadra num projecto financiado pelo programa comunitário Interreg, envolvendo as Direc��es Regionais de Agricultura do Alentejo (DRAAL) e do Algarve, bem como a Junta da Andaluzia, além da parceria do COTR. Em declarações � Agência Lusa, durante uma sessão pública de apresentação dos primeiros resultados do SIGIRA, em Beja, o respons�vel do COTR, Isaurindo Oliveira, garantiu hoje que o invent�rio "vai ser uma ferramenta extremamente importante". "Esta primeira fase, que acaba em Julho, está quase conclu�da e, através dos dados recolhidos, j� sabemos quais as áreas de regadio, onde se localizam, como � que são regadas ou quais as fontes de �gua", frisou. Informa��es que v�o dar origem a uma pormenorizada base de dados, que vai ficar na posse da DRAAL, sobretudo para ajudar ao planeamento, possibilitando ainda a implementa��o de um outro Sistema de Informação Geogr�fica, desta vez para a Gestáo da Rega (SIGERA). "A base de dados com o invent�rio � muito grande, com in�mera informação, pelo que vai ficar na posse da DRAAL. O SIGERA � que � uma ‘ferramenta’ a disponibilizar na Internet, previsivelmente j� no próximo ano, para que o agricultor possa gerir, em tempo real, a rega na sua parcela", argumentou. Relacionados com este invent�rio, o COTR está Também a desenvolver outras aplica��es para que o agricultor, através das novas tecnologias, possa, em cada momento, "ter toda a informação e tomar as melhores decis�es". "Estamos a preparar um sistema que tem a ver com a decisão, ou seja, para ajudar o agricultor na escolha da cultura que lhe garanta a optimiza��o dos factores de produ��o, dependendo da disponibilidade de �gua, subsídios ou fontes de rendimento, pre�os de cada ano", adiantou. Esta � uma das "mais-valias" do Invent�rio dos Pequenos Regadios do Alentejo, segundo Isaurindo Oliveira, pois, possibilita "a actualiza��o permanente dos dados, desde que as instituições e os agricultores colaborem, e a jun��o de ‘ferramentas’ �teis para a gestáo das áreas regadas". O problema, normalmente, ressalvou o respons�vel, � a "lentid�o" dos agricultores em aderir a estes novos m�todos de trabalho ou projectos, pelo que o COTR pretende criar serviços de apoio t�cnico ao regante junto das associa��es agr�colas locais. "O agricultor, muitas vezes, está convencido que j� sabe tudo e não precisa de nada. Outras vezes, não tem acesso � informação e não sabe que a mesma existe", diagnosticou Isaurindo Oliveira. Dos dados divulgados hoje, foram inventariados pouco mais de 50 mil hectares de regadios individuais, contabilizando apenas aqueles com mais de cinco hectares e excluindo os colectivos e os abrangidos por per�metros de rega públicos. Desse total, 51 por cento localizam-se na zona de Beja, 46 por cento na de �vora e tr�s por cento nos concelhos alentejanos de Set�bal, sendo que as culturas que mais predominam, dependendo dos distritos, são o olival, vinha, milho, beterraba, cereais e arroz. "Os m�todos de rega mais utilizados são a localizada (gota-a-gota) e por aspersão, tendo praticamente desaparecido a rega por gravidade, que h� uns anos dominava no Alentejo", revelou Também Isaurindo Oliveira, lamentando, contudo, que em alguns dos itens para análise os agricultores não tenham fornecido informação.
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