A Agricultura conseguiu aumentar as exportações ao dobro do ritmo do resto da economia e tirou jovens do desemprego em tempo de crise, mas foi totalmente desconsiderada pelos governos de António Costa
A quem possa pensar que a saída da Floresta do Ministério da Agricultura foi um ato isolado, desengane-se: a desconsideração de António Costa para com este sector começou desde o primeiro dia da legislatura anterior.
O primeiro sinal, no arranque da Geringonça, foi a descida na hierarquia governativa que passou a Agricultura do meio da tabela para o penúltimo lugar. A Agricultura foi separada do Mar, retirando sinergias e otimização na gestão dos fundos.
O segundo sinal foram as reduções das comparticipações nacionais com Orçamento do Estado (OE) para os fundos Comunitários da Agricultura. Logo no ano de 2016, o Orçamento do Estado para o Programa de Desenvolvimento Rural baixou, em relação aos anos anteriores, o que reduziu significativamente o apoio ao investimento nas explorações agrícolas.
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