Pedem ajuda ao Estado.
A guerra está a fazer subir o preço dos alimentos. Os agricultores sentem-se cada vez mais pressionados pela subida dos custos de produção e pedem ajuda ao Estado.
Quem compra no mercado de Vila Real ainda não nota diferença nos preços, mas quem produz já sente os aumentos em qualquer produto que coloque na horta.
Têm resistido a aumentar os preços, mas veem pouca alternativa, se o cenário continuar como está.
Portugal começou a atravessar o que parece ser uma tempestade perfeita para a subida de preços e para a preocupação dos agricultores. À pandemia e à seca juntou-se a falta de cereais para alimentar o gado e a crise energética, que fez subir o preço da luz e disparar o do gasóleo agrícola.
Há produtores que colocam em causa os negócios, sobretudo os sazonais, e quem assinou contratos com a indústria antes da guerra já prevê prejuízos.
A Confederação dos Agricultores de Portugal diz que não há risco de escassez de produtos nas prateleiras.
Em comunicado, e para acalmar receios, o Ministério da Agricultura garante que tem estado a acompanhar o abastecimento alimentar do país e que não há motivos para recear a falta de alimentos.
Na segunda-feira, o Ministério vai reunir com os representantes dos agricultores.