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– 07-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
A�ores: Governo intensifica fiscaliza��o contra corte ilegal de �rvoresPonta Delgada, 06 Dez Jos� Mendes disse � agência Lusa que o refor�o de guardas florestais no terreno pretende ter um "efeito dissuasor" perante eventuais prevaricadores e permitirá evitar que se cometam ataques ambientais, cortando indiscriminadamente as �rvores. "Na ilha de são Miguel teremos entre cinco e seis brigadas de patrulhamento em ac��o", afirmou Jos� Mendes, ao adiantar que, em 2004, foram instaurados 15 processos por corte ilegal e roubo de �rvores no período de Natal. Segundo o governante a�oriano, até agora, j� foi dada autoriza��o para cortar, em toda a regi�o, 10.225 criptom�rias, 230 cedros de cheiro e 125 pinheiros, um n�mero que dever� crescer até 25 de Dezembro. Em são Miguel, a maior ilha a�oriana, j� foram abatidas, até ao momento, 2.752 criptom�rias e 230 cedros de cheiro, n�meros que, de acordo com Jos� Mendes, ficam aqu�m dos registados no Natal de 2004, quando foram abatidas cerca de 10 mil criptom�rias. "Todos os anos, a partir do final de Novembro até bem próximo do Natal, recebemos in�meros pedidos de desbaste, embora este ano se note uma diminui��o", disse Jos� Mendes, adiantando que os Serviços Florestais se limitam a prestar apoio t�cnico aos propriet�rios privados. Segundo explicou, além do benef�cio em proceder regularmente ao desbaste das matas, os propriet�rios, nesta altura do ano, obt�m um "interessante rendimento interm�dio" com a comercializa��o de �rvores para revenda. Evaristo Carvalho j� se dedica h� 22 anos � venda de �rvores de Natal na cidade de Ponta Delgada, em são Miguel, uma tradi��o familiar que mant�m por gosto, embora reconhe�a que "o neg�cio � cada vez mais fraco". Este ano comprou 1.500 �rvores para revenda durante a Feira da �rvore de Natal, uma iniciativa da C�mara Municipal, a decorrer na Pra�a Cinco de Outubro e que agrupa cerca de 34 vendedores. "Desde o in�cio do m�s até hoje, ainda s� consegui vender 25 criptom�rias", afirmou o vendedor, admitindo que "o ano passado j� foi fraco, mas este ano nota-se mesmo bem que as pessoas estáo com falta de dinheiro". J� perdeu a conta �s vezes que respondeu � pergunta dos clientes "quanto custa a �rvore?". Este ano está a praticar pre�os entre os 20 e os 50 euros para criptom�rias e cedros de cheiro, respectivamente, um valor que admitiu pode assustar inicialmente os clientes, mas que justificou com a necessidade de ter "algum lucro neste neg�cio". além do hor�rio alargado de funcionamento da feira, entre as 06:00 e as 23:00 horas, e do atendimento personalizado, os vendedores apostam, ainda, no transporte gratuito das �rvores como forma de atrair mais clientes. Evaristo Carvalho, que confessou ter clientes fixos de várias idades, considerou que as condi��es da feira, que disponibiliza casas de banho m�veis, cavaletes para expor as �rvores e casas para os vendedores pernoitarem, são "excelentes". "Lembro-me desta feira se realizar noutros locais da cidade, mas nunca de ter condi��es t�o boas como agora", disse o vendedor, que até ao dia 24 de Dezembro vai passar, o dia e a noite na feira, revezando-se com familiares.
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