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– 03-06-2011 |
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Agricultura: Ap�s 2013 uns temem diminui��o dos fundos e outros acreditam no futuro mesmo sem financiamento
O quadro comunitário ap�s 2013, que está a ser definido, vai introduzir altera��es nos apoios � agricultura portuguesa e enquanto uns temem uma diminui��o das ajudas outros acreditam que, mesmo sem financiamento, o sector se transformar� num neg�cio rent�vel. A União Europeia (UE) debate neste momento a chamada estratégia 20/20, que será introduzida ap�s 2013 até 2020. Jos� Martino, administrador da espaço Visual, uma empresa de consultoria e elabora��o de projectos agr�colas e agroindustriais, acredita que a agricultura portuguesa �tem futuro� mesmo sem apoios comunitários. �Gerou-se uma ideia que s� se podem fazer investimentos na agricultura com apoios. Essa ideia � falsa. Porque s� pode fazer investimentos quem tem dinheiro e capacidade financeira para os fazer�, salientou. O respons�vel acrescentou que o agricultor precisa sempre de ter capitais pr�prios, um fundo de maneio, para desenvolver a actividade. �Quando terminarem, os fundos europeus, os investidores continuar�o a investir na agricultura até porque com a crise actual, com a previsão da subida dos pre�os das produ��es agr�cola, a agricultura ir-se-� tornar um neg�cio cada vez mais interessante e rent�vel�, sublinhou. Na sua opini�o, o que vai mudar � a visão que se tem da agricultura, que vai passar a ser vista mais como um neg�cio, como uma actividade voltada para o mercado e para a produ��o de bens públicos, enquanto que hoje � vista mais como uma actividade social�, afirmou. Por sua vez, Firmino Cordeiro, presidente da Associa��o de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), diz não acreditar no fim das ajudas comunitárias ou a agricultura nacional �reduzir-se-ia muito mais�. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), entre 1999 e 2009, o país perdeu uma em cada quatro explora��es agr�colas e perdeu ainda 110 mil agricultores. �Ou seja, a agricultura portuguesa está a perder terreno a cada ano que passa, mesmo com apoios, agora imagine-se sem apoios�, sublinhou. Armando Carvalho, dirigente da Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA), teme uma diminui��o dos apoios comunitários para a agricultura portuguesa. At� porque, acrescentou, o or�amento comunitário para o sector se tem mantido apesar do aumento do n�mero de países que integram a UE e consequentemente do n�mero de agricultores e de área agr�cola. A palavra chave para o futuro parece ser a �competitividade� pelo que o respons�vel considera que a agricultura familiar poder� vir a ser �marginalizada� na futura Pol�tica Agr�cola Comum (PAC). Como aspecto positivo da reforma da PAC, Armando Carvalho destaca o fim das ajudas desligadas da produ��o. �O resultado desta pol�tica até agora foi o aumento do d�fice agroalimentar e o abandono das terras�, salientou. Jos� Martino concorda. �não se podem continuar a meter milhões e milhões de euros na agricultura e não haver crescimento do produto, não haver substitui��o de importa��es por produ��es nacionais nem um incremento forte das exporta��es�, frisou. Fonte: Lusa
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