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– 25-04-2008 |
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Alimentos : Duas grandes cadeias de distribui��o nos EUA racionam vendas de arrozDois grandes distribuidores norte-americanos come�aram hoje a racionar as vendas de sacos de arroz aos seus consumidores num contexto de alta dos pre�os mundiais e de forte tensão na procura. Sam’s Club, o mais importante grossista norte-americano na distribui��o alimentar – filial do gigante Wal Mart – anunciou quarta-feira, num comunicado, que tomava uma medida "de precau��o" impondo um limite �s vendas de arroz importado "devido �s tend�ncia actuais da oferta e da procura". Os clientes destes hipermercados teráo de limitar as suas compras a quatro sacos de 20 libras (nove quilogramas) por indiv�duo. Esta restri��o "tempor�ria" aplica-se ao arroz jasmin e basmati assim como ao arroz branco longo. A decisão de Sam’s Club, que tem cerca de 600 lojas no país, segue-se a uma iniciativa semelhante do seu concorrente Costco, que Também restringiu a venda do arroz. Estas lojas afirmam ter arroz suficiente para os seus clientes mas invocam as tens�es no ambito da procura e querem garantir que todos possam comprar. A medida parece direccionada �queles que, alarmados pelas subidas dos pre�os, fazem reservas de arroz em grande quantidade. � nestas lojas que os pequenos restaurantes e o com�rcio se abastecem. "não h� pen�ria de arroz nos Estados Unidos", assegurou David Coia, porta-voz da Federa��o norte-americana do arroz. "O que se passa � que devido � percep��o dos problemas que afectam o arroz no mercado mundial, h� pessoas que compram mais arroz do que � costume, digamos que armazenam por tr�s meses quando deveriam abastecer-se para duas semanas", explicou. "� por isso que estes hipermercados querem garantir que cada um dos seus clientes possa comprar arroz", acrescentou. A produ��o de arroz norte-americano cobre 88 por cento do consumo dom�stico deste alimento nos Estados Unidos enquanto o resto � importado sob a forma de arroz especializado, procedente nomeadamente do Vietname e da Tail�ndia. O racionamento tempor�rio ocorre num período em que os pre�os deste alimento dispararam nos mercados mundiais devido ao aumento dos custos da energia e dos fertilizantes, da seca nalguns países produtores e do aumento da procura. Algumas categorias de arroz registaram aumentos de 50 por cento na tonelada nos �ltimos meses. No contexto da crise do arroz, grandes países exportadores como a Tail�ndia (primeiro exportador mundial), o Vietname, a �ndia, a Indon�sia mas Também o Egipto tomaram recentemente medidas que podem ir até � suspensão das suas exporta��es. Outros países, cuja popula��o recorre muito a este alimento, tentam relan�ar a sua cultura para atingir a auto-sufici�ncia. No Haiti, no in�cio do m�s, o aumento dos pre�os do arroz provocou violentas manifesta��es e o governo ordenou uma baixa dos pre�os a 12 de Abril. Nas Filipinas, onde a administração temia tens�es nos bairros pobres, o ex�rcito distribuiu arroz. No Sri Lanka, a bra�os com uma escassez de arroz, o principal alimento do país, o governo enviou hoje a pol�cia para apreender o que fora a�ambarcado pelos pr�prios produtores. Os agricultores cingaleses que assim antecipam aumentos nos pre�os do arroz incorrem em penas que podem ir aos seis meses de prisão e multas até aos 2.900 euros.
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