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– 22-11-2006 |
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Agricultura biol�gica: Cavaco Silva defende mais produ��o para responder procuraO Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu ontem o desenvolvimento da agricultura biol�gica em Portugal, onde a procura destes produtos � maior que a produ��o, e considerou "um mito" a questáo dos pre�os elevados dos alimentos biol�gicos. "Existe uma procura forte no nosso país, maior do que a oferta, o que significa que existe um espaço para aumentar a produ��o de produtos de natureza biol�gica", afirmou Cavaco Silva no final de uma audi�ncia com a direc��o da INTERBIO – Associa��o Interprofissional para a Agricultura Biol�gica. A INTERBIO pediu uma audi�ncia com Cavaco Silva para dar conhecimento das mais de 650 iniciativas que estáo a decorrer em todo o país, no ambito da Semana da Agricultura Biol�gica, que termina no próximo domingo. Cavaco Silva explicou ontem que decidiu associar-se a esta iniciativa para "conhecer melhor as caracterásticas desta agricultura". "� uma actividade pedag�gica que � preciso desenvolver e a semana nacional pode ajudar", afirmou o Presidente da República, que no final da audi�ncia fez uma prova de azeites biol�gicos. O chefe de Estado afirmou ser "um mito" a ideia de que os produtos biol�gicos são mais caros do que os convencionais. "Os pre�os dos produtos biol�gicos, quando comparados com os produtos convencionais de qualidade, levam vantagem", sublinhou. "Os nossos pre�os são mais baixos que os pre�os dos produtos importados de produto biol�gico", justificou Cavaco Silva. Lembrou ainda que "h� cada vez mais consumidores que se preocupam com a segurança alimentar, com a protec��o do meio ambiente, com o gosto e preferem estes produtos". Cavaco Silva defendeu que a agricultura biol�gica pode ser uma "alternativa" a alguma agricultura convencional e congratulou-se com o desenvolvimento deste tipo de agricultura na Alentejo, Beira Interior e Tr�s-os-Montes, considerando que poder� dar "um contributo para evitar a desertifica��o". Durante a prova de azeites, Cavaco Silva, que se confessou um apreciador e um consumidor deste produto, foi ouvindo as explica��es do especialista Jo�o Gomes. Dos 20 tipos de azeites em prova, a maioria de Tr�s-os-Montes, alguns do Alentejo e dois da Beira Interior, Cavaco Silva provou tr�s e no final o coment�rio foi: "muito bom". Segundo Jo�o Gomes, muitos destes azeites j� foram premiados internacionalmente. Outro especialista, Ant�nio Mantas, disse � Lusa que 60 por cento do azeite biol�gico produzido em Portugal � vendido no mercado externo. Em declarações � agência Lusa, a presidente da INTERBIO, Maria Santos, afirmou que, pela primeira vez, foram representados todos os azeites oriundos da agricultura biol�gica em Portugal, país que "tem j� hoje um contributo de exportação de produto biol�gico de valor acrescentado". Sobre o encontro com o presidente da República, Maria Santos afirmou que a associa��o lhe transmitiu "algumas premissas fundamentais para fortalecer uma fileira muito importante para a competitividade do nosso país". "Transmitimos-lhe as nossas preocupa��es, a nossa for�a no sentido do fortalecimento do sector da produ��o � comercializa��o e da promo��o de produtos biol�gicos para satisfazer as necessidades que j� existem por parte dos consumidores portugueses", adiantou. Maria Santos afirmou que o mercado portugu�s está cada vez mais motivado para o consumo biol�gico, sendo necess�rio importar, "o que quer dizer que � preciso alterar o paradigma da agricultura biol�gica vigente até agora". Portugal tem uma área de olival superior a 300 mil hectares, dos quais perto de 30 mil são de agricultura biol�gica, que está oficialmente registada em Portugal desde 1991. A maior produ��o situa-se no Alentejo (60 por cento), seguindo-se Tr�s-os-Montes (20 por cento) e Beira Interior (15 por cento), segundo dados da associa��o. A Associa��o acrescenta ainda que Portugal tem uma produ��o anual que varia entre as 40 e 50 mil toneladas, 5 a 10 por cento do que � produzido em Espanha. "O azeite de agricultura biol�gica que chega ao mercado � ainda muito pouco, menos do que aquele que � produzido, estimando-se em cerca de 1,5 mil toneladas", refere a INTERBIO, acrescentando que existem no país cerca de 50 embaladores de azeite, mais de metade dos quais comercializa azeite biol�gico.
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