Segundo peritos EUA Portugal deve apostar na preven��o dos inc�ndios

A conclusão dos dois peritos dos Serviços Florestais norte-americanos foi divulgada hoje num encontro com jornalistas realizado na embaixada dos EUA em Lisboa.

Segundo os especialistas, a nível. de meios humanos Portugal tem somente falta de grupos de trabalho, normalmente constitu�dos por 20 homens com prepara��o espec�fica para abrir caminhos no per�metro dos inc�ndios, travando a progressão das chamas.

Mark Beighley e Michael Quisenberry analisaram, em tr�s semanas, num percurso de Sul para Norte de Portugal, a situa��o do país depois dos inc�ndios, passando por zonas com fogos activos, áreas ardidas, zonas ainda verdes e Centros Distritais de Coordena��o e Socorro dos bombeiros.

Quanto � recupera��o da área ardida em Portugal, Mark Beighley disse � Lusa que vai demorar muito tempo e � dispendiosa, considerando que "existe vontade pol�tica" para tal.

Para que a recupera��o das zonas florestais portuguesas seja poss�vel, este especialista d� a m�xima import�ncia �s questáes da preven��o.

Como exemplo cita a necessidade de mudan�a na vegeta��o, a criação de acessos em condi��es nas zonas florestais e a informação � popula��o, visto que a maioria dos fogos � causada pela m�o humana.

Segundo explicou, com todos os inc�ndios que t�m ocorrido, que considera "muitos para um país t�o pequeno", "a vegeta��o está a tornar-se inflam�vel", tornando os fogos mais dif�ceis de combater.

"Nunca se terá tudo o que � preciso para combater um inc�ndio", sublinhou Mark Beighley, alertando para a necessidade de se investir na preven��o.

A área ardida em Portugal desde o in�cio do ano até domingo passado dever� ter atingido os 108 mil hectares, segundo uma estimativa da Direc��o-Geral dos Recursos Florestais divulgada recentemente, incluindo j� uma primeira avalia��o da área dos grandes inc�ndios que tiveram in�cio no dia 25 de Julho nos distritos de Faro (Monchique, Alcoutim e Castro Marim) e Set�bal (Parque Natural da Arr�bida).