A única forma de conseguir aumentar a nossa sustentabilidade tanto ambiental como financeira ou social é através da tecnologia desde a robotização, digitalização até o Big Data, o 5 G ou a realidade aumentada e virtual entre outras.
O admirável mundo novo da agricultura é marcado pela inteligência artificial, a robotização, a digitalização, os drones, a internet das coisas, a ciência dos dados, os algoritmos, a realidade virtual e aumentada, impactam sobre toda a cadeia de produção agrícola, o que pode ser intensificado por uma futura rede 5G de boa qualidade e grande cobertura. Por isso, para Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal, “o grande desafio é a evolução da agricultura na sua passagem da mecanização, que são máquinas que não têm inteligência, para a agricultura de precisão. A mecanização dos últimos 60 a 70 anos mudou a agricultura mas chegou ao seu limite, agora é a vez da digitalização, da biotecnologia, do big data e da IA”.
“A digitalização é uma área central para eficiência e para a sustentabilidade”, referiu Nuno Canada, presidente da Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e enuncia três dimensões para o futuro. Na sua opinião, o caminho tem passado e deverá continuar a passar pela generalização da tecnologia, “há já produtores muito avançados que estão a trabalhar ao nível do melhor que se faz no mundo mas ainda não é generalizado”.
A segunda dimensão é intensificar o uso, “já se está a trabalhar com muita tecnologia de precisão para a agricultura, produção animal de precisão. Mas é necessário dar um passo mais e começar a introduzir mais inteligência artificial”, assinalou Nuno Canada.
O grande desafio é a evolução da agricultura na sua passagem da mecanização, que são máquinas que não têm inteligência, para a agricultura de precisão.
– Luís Mira, Secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal
A terceira dimensão a realização […]