“O trabalho colaborativo tem melhorado muito nos últimos anos, e tem desenvolvido soluções à medida do que os agricultores precisam e que é feito com estruturas de interface e do sistema científico e tecnológico”, referiu Nuno Canada, presidente do INIAV.
“A investigação anda atrás do agricultor e devia andar à frente”, considerou Luís Mira, secretário-geral da CAP, referindo-se às novas plantações de olival, de amêndoa e de pera-abacate. “Temos de desenvolver uma agricultura nas zonas que tiverem aptidão através da água, que é o fator de crescimento agrícola. Mas há um grande território que nunca vai ter regadio nem pode ter, e que precisa de soluções face às alterações climáticas, à descarbonização, e às exigências dos consumidores. São necessárias soluções e essas só podem vir da ciência”.
Pela sua experiência Gustavo Ramos, diretor-geral da Vera Cruz, afirma que a falta de especialização em Portugal é forte: “sentimos uma dificuldade muito grande em encontrar material e especialistas nas universidades de Portugal sobre a amêndoa”. Para criar conhecimento a Vera Cruz fez parcerias com o Instituto Politécnico de Castelo Branco e o Instituto Superior de Agronomia para fazer investigação própria sobre a cultura da amêndoa e “para criar informação e gerar conhecimento para quem quer investir nesta área”, assinalou Gustavo Ramos.
O responsável pelo INIAV alertou para o facto de que a evolução da agricultura não é igual. Se há inovações que […]