A Academia de Biológicos Syngenta realizou a sua segunda edição a 7 de julho, em Palmela. A ação de formação reuniu as equipas técnicas dos parceiros da distribuição e abordou a microbiologia do solo e os bioestimulantes. A Academia de Biológicos Syngenta tem o objetivo de transmitir conhecimento para apoiar a ambição estratégica da companhia de ser o parceiro chave do agricultor.
Em comunicado, a Syngenta informa que, nesta ação, foram apresentadas duas soluções biológicas que chegarão ao mercado português em 2023: o Nutribion N – probiótico para cereais, à base da bactéria Azotobacter salinestris estírpe CECT9690 – e o pré-biótico Quantis – fertilizante produzido por fermentação de levaduras.
A segunda sessão acontece no mês em que entra em vigor o Regulamento UE 2019/1009, estabelecendo novas regras de colocação no mercado de matérias fertilizantes, incluindo os bioestimulantes. “Este regulamento europeu vem clarificar o que são bioestimulantes, diferenciando-os dos produtos fitofarmacêuticos e dos adubos, é um marco legislativo que traz mais segurança para o agricultor e para o consumidor final”, esclarece a CP Portfolio Manager e Biologicals Lead da Syngenta na Península Ibérica, Cristina Romero.
Por sua vez, o diretor geral da Ceres Biotics – empresa parceira da Syngenta que investiga e produz bactérias, leveduras e fungos – , Emilio Marín, nota que “o Regulamento UE 2019/1009 é muito importante para a indústria de microrganismos porque estes passam a estar enquadrados por legislação europeia, com base na qual os produtos podem ser registados com garantia de rastreabilidade e de segurança para toda a cadeia de valor agroalimentar”.
A segunda edição da Academia Biológicos Syngenta incluiu uma visita técnica a uma vinha onde está a ser testado o Exployo Vit, uma nova feromona pulverizável para controlo da traça-da-uva, e uma armadilha eletrónica da Syngenta que monitoriza a traça, através de reconhecimento e contagem automática dos insetos.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.