|
|
|
|
|
– 13-10-2010 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
WWF / Relatério Planeta Vivo 2010: Tr�picos e recursos naturais em decl�nio a um ritmo alarmanteNovos dados mostram que as popula��es de especies tropicais estáo a decair de maneira alarmante e que a procura humana de recursos naturais está a atingir n�veis nunca vistos, rondando os 50 por cento acima do que a Terra pode oferecer – revela a edição 2010 da publicação emblem�tica da WWF, Relatério Planeta Vivo, o estudo de refer�ncia sobre a Saúde do planeta. O relatério bianual, produzido em colabora��o com a Zoological Society of London e a Global Footprint Network, utiliza o �ndice global Planeta Vivo para avaliar o estado de conserva��o de aproximadamente 8,000 popula��es de mais de 2,500 especies. Este �ndice global diminuiu 30 por cento desde 1970, especialmente ao nível. das especies tropicais, cujo �ndice decresceu 60% em menos de 40 anos. "A taxa de perda de biodiversidade � alarmante, principalmente nos países tropicais, ao mesmo tempo que o mundo desenvolvido vive num falso para�so, alimentado por um consumo excessivo e altas emissões de carbono," afirma Jim Leape, Director Geral da WWF Internacional. O relatério mostra uma recupera��o promissora das especies de popula��es de áreas temperadas, provavelmente devido a maiores esfor�os de conserva��o e de redu��o da polui��o e do desperd�cio. No entanto, as popula��es das especies tropicais de �gua doce que foram analisadas diminu�ram cerca de 70% – um decl�nio maior do que o verificado em qualquer esp�cie terrestre ou marinha. "As especies são a base dos ecossistemas," disse Jonathan Baillie, Director de Conserva��o e Programas da Zoological Society of London. "Ecossistemas saud�veis estáo na base de tudo o que temos – se os perdemos destru�mos o suporte do nosso sistema de vida." A pegada ecol�gica, um dos indicadores usados no relatério, mostra que a nossa pressão sobre os recursos naturais duplicou desde 1966 e que estamos a usar o equivalente a 1.5 planetas para suportar as nossas actividades. Se continuarmos a viver para além dos limites da Terra, em 2030 precisaremos do equivalente � capacidade produtiva de dois planetas para satisfazer a nossa pressão anual sobre os recursos naturais. "O relatério mostra que se este ritmo de consumo continuar, caminharemos para um ponto de não retorno," acrescentou Leape. "Seriam necess�rios 4,5 planetas para suportar a vida da popula��o global, se considerarmos a média de consumo de uma pessoa que viva nos EUA ou na União Europeia." As emissões de carbono são a principal causa da tend�ncia do planeta para um eventual colapso ecol�gico. A pegada de carbono aumentou cerca de 11 vezes nas últimas cinco d�cadas, o que significa que, hoje em dia, as emissões de carbono representam mais de metade da Pegada Ecol�gica global. No top 10 dos países com a maior Pegada Ecol�gica por habitante estáo os Emirados �rabes Unidos, Qatar, Dinamarca, B�lgica, Estados Unidos, estánia, Canad�, Austr�lia, Kuwait e Irlanda. Os 31 países da OCDE, que incluem as mais ricas economias do mundo, representam quase 40 por cento da pegada global. Actualmente, são quase o dobro das pessoas que vivem nos países BRIC – Brasil, Rússia, �ndia e China – comparativamente aos países da OCDE; o relatério mostra que actualmente a pegada ecol�gica das pessoas que vivem nos países BRIC está numa traject�ria que poder� ultrapassar o bloco OCDE, caso sigam um modelo de desenvolvimento semelhante. "Pa�ses que mant�m altos n�veis de depend�ncia de recursos estáo a colocar as suas pr�prias economias em risco," disse Mathis Wackernagel, Presidente da Global Footprint Network. "Os países capazes de oferecer maior qualidade de vida baseada numa menor pressão ecol�gica não serviráo apenas interesse global, seráo l�deres num mundo de conten��o de recursos." O relatério evidencia ainda que o decl�nio profundo da biodiversidade � menor nos países com menores rendimentos, onde se verificou um decl�nio de aproximadamente 60 por cento em menos de 40 anos. A maior pegada ecol�gica encontra-se nos países com maiores rendimentos, sendo cinco vezes superior, em média, � dos países com menores rendimentos, o que sugere que o consumo insustent�vel nas na��es mais ricas depende largamente dos recursos naturais das na��es mais pobres (normalmente países tropicais ricos em recursos naturais). O Relatério Planeta Vivo evidencia ainda que uma pegada e nível. de consumo elevados, frequentemente obtido � custa de outros, não se reflectem em maior desenvolvimento. O �ndice Desenvolvimento Humano da ONU, que integra indicadores como a expectativa de vida, rendimento e educa��o, pode ser mais elevado em países com uma pegada média. O relatério chama a aten��o para as solu��es necess�rias para garantir que o planeta possa continuar a ser o suporte de uma popula��o global que se espera venha a ultrapassar os nove mil milhões de habitantes em 2050. O relatério indica ainda op��es cr�ticas que se dever�o tomar ao nível. do consumo e da efici�ncia energ�tica para reduzir a pegada, assinalando ainda como positivos os esfor�os para valorizar e investir no capital natural. "O desafio que o Relatério Planeta Vivo coloca � claro." afirma Leape "Precisamos, de alguma forma, de encontrar um caminho para satisfazer as necessidades de uma popula��o em crescimento com os recursos deste planeta. Todos n�s temos que encontrar uma forma de fazer escolhas melhores sobre o que consumimos e como produzimos e usamos a energia." Fonte: WWF Portugal
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |