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– 11-02-2004 |
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Vinho Verde : Região quer recuperar liderança no mercado de qualidade protegidaPorto, 10 Fev O presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, que falava hoje em conferência de imprensa no Porto para fazer um balanço de 2003, adiantou que a meta é comercializar 55 milhões de litros (contra os actuais 51 milhões), fazendo assim da região a primeira em vendas no país. Actualmente, os vinhos verdes detêm uma quota de 32 por cento do mercado de vinhos de qualidade protegida de região demarcada (VPQRD), pouco atrás do Alentejo, que lidera com 34 por cento. Na altura do Verão (Julho/Agosto), quando o clima torna os vinhos verdes mais apetecíveis, a região transita normalmente para a primeira posição. Os vinhos brancos, onde a região tem registado muito bons resultados, deverão ser uma das grandes apostas. "Somos a única região do país a vender vinho branco com sucesso, quando os outros o estão a saldar", salienta Manuel Pinheiro. "Mais ninguém tem a nossa força", acrescentou. Segundo o responsável, o crescimento deverá também fazer-se nas categorias de valor acrescentado, com destaque para a garrafa de 0,75 litros, em alternativa ao garrafão, que tem vindo a perder quota. "Já acabou, claramente, o grande negócio do garrafão de vinho verde. A garrafa de 0,75 litros, com maior qualidade, permite uma remuneração melhor do sector e da produção", referiu. De acordo com o presidente da CVRVV, em 2003 assistiu-se a uma crescente concentração das quotas de mercado de vinho verde, com o principal produtor (Aveleda) a ser responsável por 11 por cento das vendas, os 20 maiores a representarem 50 por cento e as últimas 200 apenas um por cento. Neste período, registou-se também um aumento do número de engarrafadores e marcas. Conforme explicou Manuel Pinheiro, este crescimento ficou a dever-se à intensificação da fiscalização de vinhos sem rótulo nos restaurantes, que levou muitos produtores a legalizarem-se. O aumento do número de engarrafadores e marcas resultou ainda do baixo preço pago pela uva, que fez com que vários produtores tentassem aumentar os ganhos, passando a cobrir toda a fileira. Contudo, frisa o responsável, o futuro da região passa pela concentração da empresas e engarrafadores e pela união dos produtores. "O número de engarrafadores tem que diminuir dos actuais 500 para perto de metade", afirmou, salientando que se pretendem "marcas e empresas fortes, que criem valor acrescentado para a região". Por isso, a CVRVV pretende fazer o maior investimento de sempre em promoção nos próximos dois anos, canalizando 750 mil euros em 2004. A aposta será feita no mercado nacional, com um reforço da publicidade na imprensa e cinemas e a organização de acções de rua, e nos mercados externos (sobretudo Alemanha, EUA e Brasil), com a realização de degustações e visitas de jornalistas estrangeiros. Embora em menor escala, pretende também efectuar acções de promoção no Canadá e na Suíça. Entre os projectos da comissão para 2004 e 2005 está também o projecto "Verde Global", onde serão investidos 650 mil euros no reforço do relacionamento por via informática entre a região dos vinhos verdes e dos produtores. Actualmente, "a CVRVV é a comissão com o sistema de certificação mais avançado e, até 2005, iremos reduzir imenso o volume de papel utilizado e aumentar o rigor", sustentou Manuel Pinheiro. A CVRVV é a única comissão no mundo a processar, exclusivamente, por via electrónica as declarações de colheita e produção dos vitivinicultores, apresentadas anualmente.
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