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– 08-04-2004 |
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Vinho Verde : Ilda Figueiredo (CDU) defende medidas que permitam escoamentoPorto, 07 Abr Ilda Figueiredo, que falava no final de uma visita ao Vale do Sousa, referiu que os produtores deveriam contar com apoio para o saneamento financeiro das suas cooperativas agrícolas, em vez de ver cortada a ajuda à modernização. "O Governo decidiu cancelar a entrega de projectos à Agromedida 2, assim como deixar a meio iniciativas que estavam a ser levadas a cabo no programa Vitis, alegando que os financiamentos foram esgotados", afirmou a eurodeputada. A parlamentar europeia defendeu que o Estado, em vez de cortar os apoios, deveria, no caso do vinho verde, criar uma linha de crédito que "permitisse às cooperativas comprar os factores de produção dos agricultores". A situação actual tem levado vários produtores do Vale do Sousa, segundo Ilda Figueiredo, a dedicar-se a outro tipo de produtos, como o kiwi. A eurodeputada recordou já ter apresentado no Parlamento Europeu uma proposta que permitia a adopção de medidas que salvassem o vinho verde, mas criticou as actuações do Governo neste sector. Ainda no sector agrícola, mas já no que diz respeito ao azeite, Ilda Figueiredo acusou também a própria União Europeia de acabar com as subvenções dadas a este produto quando utilizado pelas indústrias conserveiras e criticou a redução de ajudas directas à produção. Considerou ainda contraditório o facto de a UE atribuir a Portugal a permissão de plantar novos 30 mil hectares de olival e, posteriormente, decidir apoiar apenas com base no histórico das propriedades. "Como é óbvio, uma plantação nova não tem histórico", afirmou. A reforma em discussão da Política Agrícola Comum – considerou – "é um perigo sério, que a médio prazo levará à destruição da agricultura portuguesa". Na deslocação que efectuou ao Vale do Sousa, Ilda Figueiredo visitou ainda várias pedreiras onde, "apesar de se verificarem ligeiras melhorias em termos de higiene e segurança, mantêm condições de trabalho muito duras". Daí que a eurodeputada vá propor ao Parlamento Europeu uma medida que, segundo garantiu, conta com o apoio dos trabalhadores e dos industriais do sector: a redução da idade de reforma para os 55 anos. Segundo Ilda Figueiredo, as pedreiras portuguesas, cujo mercado é principalmente o europeu, confrontam-se ainda com a concorrência dos países de Leste e da própria China, numa "consequência nefasta da liberalização promovida pela Organização Mundial de Comércio".
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