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– 16-12-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Vinho do Porto: Governo vai encomendar estudo estratégico da regi�o demarcadaPorto, 15 Dez "não h� crise no sector, mas h� s�rios problemas que t�m que ser resolvidos", frisou o presidente da AEVP, que falava aos jornalistas num balanão da actividade da regi�o durante este ano. Segundo o presidente da AEVP, a comercializa��o de Vinho do Porto vai terminar 2005 com um volume positivo, mas com uma quebra ao nível. do volume de vendas. At� ao final de Outubro, a comercializa��o apresentava um crescimento de um por cento em volume, relativamente a igual período do ano passado, para 7,8 milhões de caixas de nove litros e menos 0,4 por cento em valor, para mais de 301,7 milhões de euros. Para George Sandeman, os "grandes desafios" do sector, depois de se identificar os seus reais problemas através do futuro estudo estratégico, será o de investir em novos mercados para exportação, nomeadamente EUA, �sia-Pac�fico, Am�rica Latina e países de Leste, recrutar novos consumidores e desenvolver novas formas de promover os produtos da regi�o demarcada. "� importante que o interprofissionalismo [produ��o e com�rcio] se juntem de facto e acertem uma estratégia concertada entre a maior quantidade que se vende ao melhor pre�o, para que depois se possa produzir e valorizar a produ��o", destacou. O respons�vel sublinhou assim a necessidade de se realizar o levantamento da regi�o do Vinho do Porto e Douro para criar "estratégia" entre a produ��o e o com�rcio. � que, destacou a directora executiva da AEVP, Também presente no encontro, a produ��o do Vinho do Porto e Douro continua fragmentada em cerca de 33 mil viticultores inscritos na Casa do Douro, que praticam uma viticultura de montanha, com custos de produ��o "elevad�ssimos". Segundo Isabel Marrana, � necess�rio definir uma abordagem ao sector porque se for decidido passar a vender-se com mais valor, o volume vai diminuir, mas se nada for feito, o volume acaba por cair na mesma. Relativamente aos problemas financeiros da Casa do Douro, o presidente da AEVP criticou a "falta de responsabilidade" dos seus dirigentes, que não se está a fazer representar ao nível. do interprofissionalismo, estando cada vez mais distanciada da regi�o propriamente dita. "A Casa do Douro encontra-se sistematicamente numa situa��o de sal�rios em atraso. No entanto, esta situa��o não � originada pelo peso da d�vida, j� que não tem sido pago o servi�o da mesma, mas pela incapacidade de reestrutura��o dos seus serviços a uma nova situa��o institucional", considerou. Para os respons�veis pela associa��o, � necess�rio que a Casa do Douro e o Estado decidam estudar "de forma s�ria e transparente" o problema, tendo em conta que h� uma regi�o, um neg�cio, um sector e um produto de prestigio que tem que subsistir a todos estes erros. "Tem que haver uma instituição forte que represente a lavoura, para que depois esta se possa associar ao com�rcio. Porque os assuntos da divida da Casa do Douro prejudicam o sector", concluiu.
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