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– 10-07-2003 |
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Vinho : Decisão de compra � masculina, baseada na cor e regi�o de origemPorto, 09 Jul Realizado no �ltimo ano e meio pela Associa��o para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Catélica (AESBUC), em conjunto com a Comissão de Viticultura da Regi�o dos Vinhos Verdes e o Instituto do Vinho do Porto, o "Estudo do Consumidor Portugu�s de Vinhos" resultou de 1.200 inqu�ritos, preparados a partir dos resultados de 15 grupos definidos. O objectivo foi, segundo a AESBUC, "entender as várias for�as e motiva��es que influenciam o comportamento do consumidor portugu�s perante a oferta dos vinhos produzidos na regi�o Norte". Informa��es que, frisa, podem depois ser usadas nas op��es de +marketing+ dos produtores-engarrafadores e dos intervenientes no com�rcio e distribui��o da regi�o Norte, aumentando assim a competitividade do sector. Do trabalho, a que a agência Lusa teve acesso, resulta que no Norte a média de garrafas compradas � superior �s outras regi�es, notando-se "algum efeito da idade" no n�mero m�dio de unidades compradas, com os indiv�duos com mais de 65 anos a adquirirem uma maior quantidade. J� o rendimento m�dio mensal l�quido dos inquiridos não tem "um efeito significativo" sobre o n�mero m�dio de garrafas compradas, mas antes sobre o pre�o que estáo dispostos a pagar. De acordo com o estudo, a compra de vinho tem um cariz "marcadamente masculino", com 84 por cento dos inquiridos do sexo masculino a assumirem-se como decisores de compra, contra 42 por cento dos inquiridos do sexo feminino. Os estudantes e os inquiridos com profissão dom�stica revelaram ser os que menos decidem quando se trata da compra de vinho. A aquisi��o de vinho para oferta foi um argumento de compra usado por grande parte dos inquiridos, dos quais 52 por cento afirmaram oferecer vinho em ocasi�es "mais importantes" como o jantar em casa de amigos, o Natal e a P�scoa. Nestes casos, o tipo de vinho eleito varia consoante a ocasi�o, sendo o vinho de mesa preferido quando se trata de jantar em casa de amigos e o vinho do Porto e, Também, o de mesa no Natal e na P�scoa. O local preferido pelos inquiridos para a compra de vinho � o hipermercado, surgindo em segundo lugar a compra directa no produtor e em �ltimo a Internet e o clube de vinho. Em rela��o � cor, apontada como o factor primordial na escolha do vinho, nota-se uma "prefer�ncia marcada" por vinho tinto, mesmo por parte do sexo feminino, que � em média o dobro da prefer�ncia demonstrada pelo vinho branco. A prefer�ncia por vinho ros� � "quase nula". A seguir � cor, a regi�o de origem do vinho surge como factor mais importante na escolha do vinho, espelhando as prefer�ncias demonstradas o estado de comercializa��o dos vinhos por regi�es do país. O terceiro factor de selec��o apontado � o pre�o, com algumas vari�veis, dependendo da ocasi�o e do local de consumo, seguindo-se a marca e o ano. Confrontados com a terminologia oficial de classifica��o qualitativa de vinho, os inquiridos revelaram "algum desconhecimento", j� que um n�mero inferior ao esperado escolhe o VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Regi�o Demarcada) como o vinho de maior qualidade entre Denomina��o de Origem Reconhecida (DOC), VQPRD, regional e mesa. Algo que, frisa o estudo, "revela uma lacuna bastante s�ria ao nível. da informação sobre o vinho" que poder� ser preenchida "com vantagens para o sector". Para os inquiridos, o vinho � parte do quotidiano e da alimenta��o, "alegre, festivo, saud�vel e uma prenda agrad�vel", mas considerado "generalizadamente caro". Realizado a consumidores regulares de vinho, com mais de 16 anos, de ambos os sexos e com os mais variados rendimentos, 49 por cento dos inqu�ritos foram feitos na regi�o Norte, 27 por cento na regi�o Centro e 24 por cento na regi�o Sul. Uma percentagem consider�vel de inqu�ritos foram realizados a indiv�duos do sexo masculino (69 por cento) e a pessoas casadas (69 por cento), sendo que 78 por cento dos inquiridos t�m idades entre 25 e 64 anos.
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