A Direção Regional de Agricultura e Pescas (DRAP) do Centro, através do Polo de Inovação de Coimbra ao qual está agregado o Campo Experimental do Bico da Barca, estudou a adaptação de novas variedades de arroz na produção de tipo carolino, na zona do Baixo Mondego.
“A variedade Ariete continua a ser a referência para a produção de arroz carolino no Baixo Mondego, embora comecem a surgir outras variedades concorrentes como o Teti e o Lusitano, com boa adaptação às condições edafo-climáticas do Baixo Mondego”, conclui a entidade.
As novas variedades de arroz evidenciaram-se no:
- Velox: o ciclo vegetativo e a percentagem de trincas;
- FR-717: o ciclo vegetativo, a tolerância à piricularia, a produção, o comprimento da panícula, a vitreosidade e o rendimento industrial;
- As variedades portuguesas (Caravela e Diana) sobressaíram:
- pela produção, peso do grão/m2, boa tolerância à piriculariose e rendimento industrial – Caravela;
- pela produção e peso do grão/m2 – Diana;
Um dos objetivos do Ensaio de Crivagem de Novas Variedades de Arroz, passa por divulgar sistemas agrícolas modernos e sustentáveis e fomentar o desenvolvimento de ações conjuntas com outras entidades para a promoção da inovação e transferência de conhecimento técnico, contribuindo ainda para a valorização dos recursos genéticos vegetais.
Em comunicado, a DRAP Centro refere ter “procurado acompanhar a tendência de alteração de hábitos de consumo de arroz através da introdução de novas variedades comerciais neste Ensaio. Por um lado, introduzindo novas variedades de arroz carolino que possam satisfazer os operadores e ao mesmo tempo competir com as que são semeadas tradicionalmente no Baixo Mondego, e por outro, avaliando a adaptação e o comportamento agronómico e tecnológico das variedades em estudo de forma a disponibilizar esta importante informação ao sector”.
Pode consultar os resultados completos aqui.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.