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– 15-12-2011 |
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Associa��o de Promo��o ao Investimento Florestal "Vamos plantar Portugal"As afirma��es da Senhora Ministra Assun��o Cristas, a prop�sito da estratégia do Governo para a Florestas, pronunciadas hoje em Caldas do Ger�s, no ambito de um evento integrado nas comemora��es do Ano Internacional das Florestas, podem ser consideradas como aleg�ricas. Efectivamente, com a montagem de uma grande ac��o para plantar ou semear Portugal, com certeza a Senhora Ministra tem em considera��o um envolvimento profissional, adequado quer aos actos t�cnicos de plantação ou sementeira, mas sobretudo, � posterior e imperativa gestáo activa do territ�rio envolvido. Importa salientar que, caso contrário, se poder� estar a contribuir para a prolifera��o das calamidades provocadas pelos inc�ndios florestais. está ainda por avaliar o impacto nos inc�ndios dos apoios da PAC, que desde a adesão t�m sido destinados �s florestas, isto porque o Estado nem sempre assegurou a garantida de uma gestáo subsequente dos espaços florestados. Quando do que foi florestado desde finais dos anos 80 não ardeu? Qual foi efectivamente o retorno econ�mico-financeiro dos fundos públicos empregues? Mais, sendo a floresta essencialmente privada, importa fazer intervir, agrupada e organizadamente, os seus detentores em qualquer iniciativa de florestação ou gestáo da floresta existente. Quem são, quantos são? Se por cada portugu�s conseguirmos ter mais uma �rvore, envolver�amos os cidad�os num des�gnio nacional, a defesa e valoriza��o da floresta portuguesa, muito embora 10 milhões de �rvores representem, no plano nacional, um acto simb�lico e de impacto m�nimo. No caso, atingiráamos para o eucalipto uma área m�xima de pouco mais de 8 mil hectares, valor esse que pode ser acrescido para outras especies, até cerca dos 10 mil hectares para o sobreiro. O aumento do PIB ocorrer� se as especies eleitas para a ac��o em causa assegurarem o fornecimento a fileiras silvo-industriais, como a da madeira e do mobili�rio, a da pasta e papel, ou a da corti�a. Importa garantir que o aumento da riqueza tenha impacto efectivo no Mundo Rural e não assente apenas em estratégias meramente extractivistas. A eventual contribui��o para a diminui��o das altera��es clim�ticas, através do sequestro de carbono, s� será garantida com uma gestáo activa e profissional dos espaços florestais, caso contrário alimenta-se a "ind�stria do fogo", com resultados exactamente contrários aos desejados, como aconteceu desastrosamente em 2003. Na fusão entre o Instituto para a Conserva��o da Natureza e a Autoridade Florestal Nacional, que d� lugar ao Instituto da Conserva��o da Natureza e das Florestas, importa que a Senhora Ministra garanta um adequado relevo � vertente econ�mica das florestas, que a mesma não seja subjectivamente subalternizada. Esta vertente econ�mica � o garante das vertentes ambiental e social, pela criação de neg�cio, logo de emprego e de desenvolvimento humano. Os ecossistemas nacionais são humanizados, logo dependentes da ac��o humana. Iniciativas de car�cter homof�bico apenas resultaram em mais inc�ndios e em desertifica��o. Mais gente no terreno, em missão de preven��o, � absolutamente essencial, assegurado que seja o profissionalismo das suas interven��es. O combate aos inc�ndios � um sorvedouro de dinheiro que s� nos enche de tristeza e de pen�ria, mas que s� será minimizado com a efectiva��o de medidas estruturais b�sicas que garantam uma gestáo activa e profissional dos espaços florestais. Apesar da import�ncia do sector florestal na criação de riqueza, de emprego e pelo aumento das exporta��es, o mesmo confronta-se com uma grave crise estrutural. A situa��o actual � de tal forma grave, que � publicamente assumida pela Autoridade Florestal Nacional, quando admite que "dentro de 15 anos não haver� material lenhoso ". Actualmente está em causa a sustentabilidade da floresta em Portugal, hoje subaproveitada, sobre-explorada e desprotegida. A Acr�scimo manifesta a sua disponibilidade e interesse em, assegurados que sejam os princ�pios de desenvolvimento sustent�vel e de responsabilidade social, apoiar iniciativas que se sustentem numa interven��o planeada e profissional nos espaços florestais, onde sejam garantidas as expectativas e o retorno econ�mico dos fundos assegurados pelos contribuintes, actuais e futuros. Lisboa, 14 de Dezembro de 2011 A Dire��o da Acr�scimo
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