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– 04-02-2013 |
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Um euro da UE mobiliza 4 a 5 euros de investimento privado, diz Paulo Portas
O ministro dos Neg�cios Estrangeiros, Paulo Portas, defendeu hoje que que um "euro da União Europeia ou do Estado portugu�s no desenvolvimento rural mobiliza 4 a 5 euros do sector privado a investir na agricultura". Este será, segundo Paulo Portas, um dos argumentos que Portugal terá para defender "com firmeza" o investimento da UE na agricultura do país nos próximos sete anos e evitar o corte de mais de 25% (80 mil milhões de euros) que constam na proposta de or�amento comunitário para esta área. "Portugal tem que ter essa firmeza e vai t�-la, sabendo contribuir para um acordo geral porque Também, creio eu, não seria boa notícia que a União Europeia, pela segunda vez, não fosse capaz de chegar a um acordo", disse o governante no final de uma reuni�o com os parceiros sociais no ambito da prepara��o do Conselho Europeu de quinta e sexta-feira. O segundo argumento de Portugal será, de acordo com o ministro, as "altas taxas de execução de Portugal ao nível. do ProDeR", que dar� "credibilidade e for�a" ao país na defesa de uma reparti��o mais justa dos fundos comunitários. Segundo Paulo Portas, a proposta "tal qual vinha significava, no desenvolvimento rural, uma diminui��o de cerca de um quarto", e isso, "evidentemente, não � aceit�vel nem satisfatério". A última cimeira, em Novembro, não trouxe um acordo, mas na opini�o do governante Portugal melhorou "significativamente" a sua posi��o no que se refere � politica de coesão. "Falta melhorar o dossier do Desenvolvimento Rural", resumiu Paulo Portas, sinalizando a import�ncia do investimento na agricultura para Portugal, nomeadamente no que se refere � promo��o do crescimento, emprego, ordenamento do territ�rio e exporta��es. � sa�da da reuni�o, o secret�rio-geral da UGT, Jo�o Proen�a, lamentou que o próximo or�amento não seja "aquele que a Europa precisa, de facto", com liberta��o de fundos significativos que garantam o crescimento, mas reconheceu avanãos. Também para o l�der da central sindical, a área do investimento no mundo rural � "central". Para Jo�o Machado, da CAP, Portugal "tem demonstrado" que consegue investir na agricultura, nomeadamente através do aumento das exporta��es. "� necess�rio continuar a investir. O corte de 25% para os próximos 7 anos � inaceit�vel. � imperioso que o Governo defenda o investimento na Agricultura em Portugal", sublinhou. Do lado da CGTP, Arm�nio Carlos defendeu igualmente a aposta na Agricultura, mas Também na promo��o de todo o sector produtivo. Arm�nio Carlos lamentou, no entanto, que a Europa demonstre não estar preocupada com o emprego, uma vez que, cedendo a press�es dos países "com mais poderio", continua a insistir em pol�ticas de austeridade "que despedem os pais e negam trabalho aos filhos". Fonte: Lusa
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