UE : Acordo para ajudas directas ao rendimento de agricultores dos países candidatos

O compromisso foi alcan�ado depois de a presid�ncia espanhola ter apresentado uma proposta que agradou a todos os actuais Estados-Membros.

A partir de 2004 "s� vai estar em vigor uma pol�tica agr�cola comum (PAC) e os novos Estados-membros Também v�o ter ajudas directas para os seus agricultores", assim como estava previsto na proposta inicial da Comissão Europeia, disse o chefe da diplomacia portuguesa no fim da reuni�o.

Os Estados-membros que mais contribuem para o or�amento comunitário – Alemanha, Holanda, Reino Unido e Su�cia – recusavam um compromisso no sentido da aceita��o do princ�pio de estender aos agricultores de Leste, de uma forma progressiva a partir de 2004 e durante 10 anos, as ajudas directas aos agricultores dos países candidatos � adesão.

Os chefes da diplomacia europeus sa�ram assim do impasse em que estavam e que podia significar um atraso na data de adesão dos países candidatos prevista para o in�cio de 2004.

Berlim não queria comprometer-se com novas despesas, antes das elei��es legislativas alem�s de Setembro próximo, e gostaria que o actual debate se fizesse paralelamente ao do da reforma da actual PAC prevista para o segundo semestre de 2002.

"� um acordo t�pico comunitário em que todos saem com a vit�ria no bolso", concluiu Martins da Cruz.