O banco liderado por Licínio Pina vê nas políticas de sustentabilidade uma oportunidade para contribuir para a resolução de problemas sociais e ambientais, mas também uma oportunidade para crescer.
A gestão dos riscos climáticos e sociais é agora parte integrante do negócio dos bancos, considera a nova diretora do Departamento de Sustentabilidade do Crédito Agrícola. É uma realidade que obriga os bancos a readaptarem os seus modelos de negócio com vista a responderem às necessidades dos seus clientes. E que, além disso, traz oportunidades de crescimento para os bancos, considera Filipa Saldanha.
“É num contexto de incerteza constante, mas também de urgência, que a gestão de riscos climáticos e sociais passou a integrar a equação do negócio bancário, multiplicando a rapidez e complexidade das decisões a tomar, mas elevando também o propósito do sistema financeiro”, defende a responsável, que iniciou funções no Crédito Agrícola no mês passado, vinda da Fundação Gulbenkian, onde era responsável pelos projetos da instituição na área da sustentabilidade.
O sector financeiro tem, “indubitavelmente, um papel ímpar na transição desejável”, defende Filipa Saldanha. Ao influenciar directamente as apostas dos agentes […]