Ana Isabel Talhão, produtora hortícola
“Noto uma grande evolução nos equipamentos, que a cada momento se tornam mais eficientes, tal como nos próprios produtos, cada vez menos residuais. Sei bem do que falo porque até chegar ao consumidor final há um batalhão de testes a que os hortícolas são sujeitos, ficando pelo caminho se não cumprirem o limite de resíduos, imposto por lei. Isso não é algo que me assuste pois sou a primeira a defender a segurança alimentar mas também o próprio ecossistema, utilizando os produtos sempre de forma a terem impactos mínimos até para ir ao encontro da crescente exigência de qualidade por exemplo das grandes superfícies, que estão a deixar os agricultores sem margens”.