Depois de ter anunciado os excelentes resultados de recolha de Embalagens Vazias de Produtos Fitofarmacêuticos, Sementes e Biocidas no ano 2022, com um crescimento da Taxa de Retoma de 45,9% em 2021 para 50% em 2022, o Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, divulga agora o contributo da sua atividade no último ano para a redução da pegada de carbono da atividade da indústria de produtos fitofarmacêuticos, biocidas, sementes de uso profissional em particular, com impacto na atividade agrícola em geral.
A prevenção de emissão de CO2 para a atmosfera promovida pelo sistema Valorfito, por via do encaminhamento dos resíduos de embalagem para reciclagem e valorização, foi de 716,4 t de CO2 eq. Esta quantidade corresponde a 1833 barris ou 249 toneladas de petróleo, valores muito relevantes e que refletem o continuo e fundamental contributo do setor agrícola para o combate às alterações climáticas.
Depois de em 2021 o Valorfito ter anunciado os excelentes resultados conseguidos numa década de atividade do Sistema – onde divulgou que evitou a emissão de quase 5.000 toneladas de CO2 no âmbito da sua atividade – verifica-se que no último ano os resultados ficam bem acima da média dos últimos 10 anos.
A este ganho ambiental, descontam-se as emissões de todo o sistema, nomeadamente na sua componente maior, que é o transporte dos resíduos. «Neste aspeto, o Valorfito trabalha diariamente para que os seus processos de recolha e transporte de resíduos sejam planeados ao detalhe por forma a minimizar o impacte ambiental destas operações. Tarefa que não é fácil, considerando os mais de 1.100 Pontos de Retoma distribuídos por todo o território nacional, incluindo regiões autónomas e quase um milhar de operações de levantamento durante 2022, e que espelha o nosso esforço e empenho contínuos com vista à defesa do planeta», refere António Lopes Dias, Diretor Geral do Valorfito.
«Continuaremos a trabalhar para melhorar este indicador, sobretudo na área de prevenção de resíduos, sensibilizando os operadores económicos para a necessidade de desenvolver conceitos de embalagem mais compatíveis com a reutilização e a reciclabilidade, após a sua utilização», acrescenta ainda.
O Valorfito iniciou no ano 2020 o apuramento desta mesma pegada para que este indicador sirva de base para a melhoria contínua do desempenho ambiental do sistema. Para tal, foram seguidos os referenciais do programa WARM da EPA (Environmental Protection Agency – USA), que definem as emissões de CO2 eq. que se evitam com a reciclagem e valorização dos resíduos face à deposição em aterro, para os diversos materiais de resíduos de embalagem.
Fonte: Valorfito