A ministra da agricultura, Maria do Céu Antunes, promete “medidas imediatas e de curto prazo” para os agricultores enfrentarem os problemas causados pela seca.
Maria do Céu Antunes, que falava em Bruxelas, onde apresentou medidas à Comissão Europeia, ainda não quantifica, mas garante que há medidas que podem avançar desde já, como um alargamento à seca do programa relativo aos impactos financeiros da pandemia ou adiantamentos para outubro dos pagamentos diretos e das medidas de superfície no desenvolvimento rural.
Maria do Céu Antunes reconhece que “outubro ainda vem longe, mas estes adiantamentos, a serem concedidos, servem também para os nossos agricultores poderem preparar a sua vida até lá”.
Nesta fase, a ministra afirma que a ainda não há montantes definidos, já que “vai depender daquilo que são as disponibilidades de cada um dos Estados-Membro”.
“Estamos a falar daquilo que é disponibilidade ainda de cada um dos planos nacionais e também daquilo que podemos adiantar daquilo que são os fundos já do próximo ciclo”, afirmou à margem da reunião, que tem como tópico principal a discussão de medidas sobre a introdução e exportação de produtos ligados à desflorestação.
Os governos de Portugal e o de Espanha introduziram, porém, o tema da seca na Península Ibérica, para sensibilizar a Comissão Europeia e os governos de outros Estados-Membros para a necessidade de serem encontrados meios alternativos para limitar os impactos económicos da seca na agricultura.
Bruxelas tem expressado preocupação com o problema e, hoje, o comissário defendeu que será preciso “estar atento”, para que possam “avançar medidas de […]