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– 23-02-2012 |
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Seca: Associa��o de Agricultores de Leiria quer declara��o de calamidade públicaO presidente da Federa��o de Agricultores do Distrito de Leiria deixou hoje um alerta: a seca está "a arrasar os pastos e as culturas da regi�o" e defendeu a declara��o de calamidade pública. "A situa��o � p�ssima em todo o distrito", disse Ant�nio Ferraria � Lusa. "O trigo, a aveia e o trevo não conseguem vingar com a falta de �gua e com o frio e a geada", explicou, defendendo que o Governo deveria pedir � União Europeia a declara��o de calamidade pública. O presidente da Federa��o de Agricultores do Distrito de Leiria (FADL) adiantou que a aus�ncia de pasto está a ter impacto nos custos de produ��o, uma vez que "as pessoas j� estáo a alimentar os animais com fenos e palhas que estavam guardadas para o próximo ano e a utilizar mais ra��o". Uma situa��o preocupante, "porque a maior parte da palha j� vem de fora: agora tem que se importar mais e o custo de produ��o vai ser muito dif�cil de suportar", disse. A seca está "a atingir fortemente culturas como os pomares, que podem ser encontrados em zonas como Porto de M�s, Leiria e na zona Oeste", mas Também os produtos hort�colas, com especial incid�ncia no Vale do Lis, que ocupa um territ�rio entre Leiria e Marinha Grande. O pr�prio presidente da Associa��o de Regantes e Benefici�rios do Vale do Lis (ARBVL), Uziel Carvalho, disse � Lusa que, naquela zona, entre 30 a 40 por cento das culturas forrageiras – o pasto que serve para alimentar os animais – "estáo comprometidas devido � seca". Por outro lado, Uziel Carvalho frisou que, ao contrário de outros anos, a ARBVL j� está "a fornecer �gua a alguns agricultores, algo que [habitualmente] s� acontece em meados de Abril, �s vezes em Maio". O respons�vel acrescentou que h� registo de temperaturas de sete graus negativos no Vale do Lis. "Eu, que sou agricultor h� mais de 30 anos, não tenho mem�ria de tal coisa, sobretudo associado � seca", afirmou o presidente da ARBVL, entidade que possui mais de 3.000 associados, entre os quais se contam cerca de 150 agricultores profissionais. Sobre a situa��o registada no Vale do Lis, Ant�nio Ferraria alertou para as culturas que ali t�m forte presença, como o milho, que poder�o estar Também em perigo, "caso continue sem chover". A FADL, afecta � Confedera��o Nacional de Agricultores, possui 2.000 mil associados no distrito de Leiria. Mais a norte, o presidente da Associa��o Nacional de Criadores de Ovinos da Serra da Estrela (ANCOSE), Manuel Marques, Também j� alertou que a falta de chuva está a ser "quase uma calamidade" para os pastores da regi�o. A C�mara de Beja (PS) veio Também defender hoje ser "imperioso e urgente" o Governo tomar medidas para minimizar "os efeitos nefastos" da seca na regi�o, como um programa financeiro de apoio aos agricultores mais afectados. A tomada de posi��o do munic�pio, aprovada, por unanimidade, na última reuni�o de c�mara, foi hoje enviada � agência Lusa e vai ser remetida ao Governo, � Assembleia da República e ao Presidente da República. O munic�pio justifica a posi��o referindo que a situa��o de seca "extrema e severa" que afecta a regi�o "agrava, significativa e preocupantemente, as j� de si dif�ceis condi��es de trabalho e de vida dos agricultores, com repercuss�es negativas em todo o tecido socioecon�mico". No in�cio da semana, a ministra da Agricultura disse ter "f�" que chova nas pr�ximas semanas e assim diminuam os efeitos da seca, acrescentando que, por�m, o Governo j� está a fazer "um levantamento" do impacto do problema para accionar ajuda europeia. "Sem termos um levantamento detalhado e objectivo das várias situa��es que estáo a ser vividas, não conseguimos accionar mecanismos europeus nessa matéria", disse Assun��o Cristas na comissão parlamentar de Agricultura, em resposta a questáes dos deputados, que quiseram saber o que está a fazer o Governo em rela��o ao impacto da falta de chuva no sector agr�cola. Uma "task force" governamental, como lhe chamou a ministra, que integra diversos organismos oficiais, que estáo por sua vez em contacto com as associa��es do sector, para "monitorizar", "sinalizar" e "fazer a previsibilidade dos preju�zos" relacionados com os efeitos da seca na Agricultura. Fonte: Lusa
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