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– 16-04-2004 |
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Sampaio defende coordena��o eficaz na preven��o de inc�ndios Portalegre, 15 Abr "não podemos perder tempo. � urgente a necessidade de coordena��o entre os meios dispon�veis. Acho-os dispersos por diversas entidades", acentuou Jorge Sampaio num debate sobre as florestas, em Portalegre, que encerrou a terceira etapa das jornadas do ambiente e desenvolvimento sustent�vel. Sampaio considerou urgente "fazer convergir meios, coordenar bem e ser eficaz", para que a calamidade dos inc�ndios do Ver�o passado não volte a repetir-se este ano. O Chefe de Estado alertou, no entanto, que as exig�ncias que se colocam em termos de preven��o e combate aos inc�ndios t�m cariz diferente. � necess�rio tomar medidas de curto prazo, para evitar uma nova vaga incendi�ria, mas � preciso igualmente cuidar do m�dio e longo prazo, colocando em marcha pol�ticas que d�em frutos no futuro, preconizou. "Estamos a pôr a fasquia muito alta, como se fosse poss�vel resolver problemas de d�cadas em seis meses. não �", exclamou. O Presidente da República apelou a um maior envolvimento das autarquias na preven��o dos fogos florestais, lembrando que são as entidades mais pr�ximas dos cidad�os. "não encontro outras entidades capazes de fazer a converg�ncia da proximidade que não sejam as autarquias", sublinhou, lembrando o cen�rio dos "autarcas no meio das labaredas", procurando envolver as popula��es no combate aos inc�ndios. Jorge Sampaio defendeu que as autarquias t�m de ter os "meios dispon�veis" para melhor assegurarem a preven��o. "� preciso uma forma diferente de adaptar a administração pública ao mosaico aut�rquico do país. � preciso que se coordenem, que falem entre si", sustentou, pedindo "um novo espôrito de solidariedade e entre ajuda" entre os organismos que t�m responsabilidades na preven��o e combate aos fogos florestais. Lembrando que "a floresta �, sem d�vida, a principal riqueza natural portuguesa", o Presidente da República lanãou um apelo: "N�s somos todos o mesmo país. Temos que fazer do ambiente e do desenvolvimento sustent�vel elementos essenciais de um Portugal moderno". O Chefe de Estado mostrou-se igualmente preocupado com a repercussão internacional dos inc�ndios. "Passamos na CNN por duas questáes: os fogos e o processo Casa Pia. Foi o que h� de mais delapidador da nossa auto-estima, da nossa sabedoria e do nosso talento", sustentou. Jorge Sampaio terminou lembrando a Hist�ria de Portugal, designadamente os Descobrimentos, um período em que os portugueses reagiam �s adversidades e se superavam a si pr�prios, pedindo que o exemplo continue a ser seguido. Ap�s o Presidente, o ministro da Agricultura, Sevinate Pinto, lembrou que "este ano Também vai haver inc�ndios", enumerou as medidas tomadas pelo seu Ministério e rejeitou que a preven��o dos fogos seja matéria da exclusiva responsabilidade do governo. "� uma ilusão pensar-se que o problema da preven��o � resol�vel pensando que � um encargo exclusivamente do Estado", afirmou. Para o ministro, a preven��o s� terá �xito se nela forem envolvidos os propriet�rios florestais. Sevinate Pinto revelou, por outro lado, que os Ministérios da Agricultura e da Justi�a elaboraram um plano para que, a partir de 01 de Maio, se comece a fazer uma interven��o pr�via no sentido de detecção de potenciais incendi�rios. O ministro da Agricultura subscreveu ainda as palavras do Presidente da República quanto � necessidade de um maior envolvimento das autarquias na preven��o e combate aos fogos florestais. Por sua vez, o ministro do Ambiente, Am�lcar Theias, defendeu que a União Europeia deve ter uma pol�tica comum de ambiente dotada de meios e compet�ncias pr�prias e manifestou a esperan�a que o próximo quadro comunitário de apoio preveja um mecanismo de financiamento da Rede Natura 2000.
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