Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Newsletters
Agroportal
  • Login
  • Registar
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados

    Viticultores do Douro marcam manifestação para 02 de julho na Régua

    Portugal perdeu 50 mil hectares de vinha numa década, mas os excedentes de vinho continuam a preocupar

    pig

    Produção de alimentos para animais na UE com “decréscimo marginal” em 2025. Portugal segue a subir, em contraciclo

    Portugal com 93% da capacidade de armazenamento nas barragens, mas há exceções preocupantes

    Imigrantes mitigam falta de mão de obra na apanha da cereja no Fundão

    Custos elevados inibem produtores de cereja de investirem em túneis nos pomares

    Cereja do Fundão ganha vida todo o ano através de outros produtos

    Incêndios: Dispositivo de combate reforçado pela segunda vez este ano

    Guiné-Bissau pronta para exportar 130 mil toneladas de castanha de caju

  • Opinião
    Manuel Chaveiro Soares

    Gripe Aviária: um risco que importa minimizar

    Bruno Carvalho e Fernando Portela

    Kiwi português, um setor em crescimento com desafios por superar

    José Martino

    Do Mito da Autossuficiência a uma Nova PAC

    Ondina Afonso

    Made in Portugal: a sustentabilidade e qualidade da produção nacional como pilar do futuro do país

    Produção animal sustentável

    António Lopes Dias

    Sensibilizar, reciclar, evoluir: juntos, tornamos os desafios numa oportunidade para proteger o futuro do planeta

    Jose Mesquita Milheiro

    Investimentos nas explorações agrícolas – Urgências e desafios

    Semear futuro

    Ricardo Dinis

    Solos que defendem: a importância da vida subterrânea na resiliência do montado

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    Porcino de capa blanca: nuevas las subidas en los cebados

    01/06/2025

    Corderos: entre repeticiones y bajadas en los precios

    01/06/2025

    Subidas sin tope en las canales de vacuno

    01/06/2025

    Almendras: los precios están un 82% más altos que hace un año

    31/05/2025

    Nueva semana sin tendencia clara en los precios en origen del aceite de oliva

    31/05/2025

    Bolsa do Porco – Semana 22/2025 – 2,552€ (Subida de 0,020€)

    30/05/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Agroportal
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados

    Viticultores do Douro marcam manifestação para 02 de julho na Régua

    Portugal perdeu 50 mil hectares de vinha numa década, mas os excedentes de vinho continuam a preocupar

    pig

    Produção de alimentos para animais na UE com “decréscimo marginal” em 2025. Portugal segue a subir, em contraciclo

    Portugal com 93% da capacidade de armazenamento nas barragens, mas há exceções preocupantes

    Imigrantes mitigam falta de mão de obra na apanha da cereja no Fundão

    Custos elevados inibem produtores de cereja de investirem em túneis nos pomares

    Cereja do Fundão ganha vida todo o ano através de outros produtos

    Incêndios: Dispositivo de combate reforçado pela segunda vez este ano

    Guiné-Bissau pronta para exportar 130 mil toneladas de castanha de caju

  • Opinião
    Manuel Chaveiro Soares

    Gripe Aviária: um risco que importa minimizar

    Bruno Carvalho e Fernando Portela

    Kiwi português, um setor em crescimento com desafios por superar

    José Martino

    Do Mito da Autossuficiência a uma Nova PAC

    Ondina Afonso

    Made in Portugal: a sustentabilidade e qualidade da produção nacional como pilar do futuro do país

    Produção animal sustentável

    António Lopes Dias

    Sensibilizar, reciclar, evoluir: juntos, tornamos os desafios numa oportunidade para proteger o futuro do planeta

    Jose Mesquita Milheiro

    Investimentos nas explorações agrícolas – Urgências e desafios

    Semear futuro

    Ricardo Dinis

    Solos que defendem: a importância da vida subterrânea na resiliência do montado

  • Eventos
  • Dossiers

    Dossiers I

    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos

    Dossiers II

    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros

    Últimas

    Porcino de capa blanca: nuevas las subidas en los cebados

    01/06/2025

    Corderos: entre repeticiones y bajadas en los precios

    01/06/2025

    Subidas sin tope en las canales de vacuno

    01/06/2025

    Almendras: los precios están un 82% más altos que hace un año

    31/05/2025

    Nueva semana sin tendencia clara en los precios en origen del aceite de oliva

    31/05/2025

    Bolsa do Porco – Semana 22/2025 – 2,552€ (Subida de 0,020€)

    30/05/2025
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
Agroportal

Que política de gestão do risco de cheia para o Mondego?

por Público
18-01-2020 | 05:00
em Nacional, Últimas
Tempo De Leitura: 8 mins
A A
Partilhe no FacebookPartilhe no TwitterEnviar para o WhatsappEnviar para o TelegramEnviar para o LinkedIn

1. Na sequência das mais recentes cheias do Mondego lançou-se para o debate público a hipótese de, paulatinamente, investir na relocalização de populações ribeirinhas localizadas em zonas de risco como forma de adaptação ao risco de cheia. Trata-se de uma opção de gestão do risco já adotada noutros países, que apela a uma mudança de paradigma de política pública em Portugal e que merece uma discussão pública séria.

A gestão do risco de cheia em Portugal permanece, ainda, dominada por uma cultura hidráulica, assente no primado da engenharia aplicada ao controlo das cheias, subalternizando a integração efetiva da mitigação do risco na política pública de ordenamento do território. Num cenário em que as soluções estruturais não dispensam o investimento na regulação dos usos do solo das áreas de risco, a relocalização de populações deve ser assumida como uma de várias opções.

2. A relocalização de populações na sequência de desastres ditos naturais é uma prática ancestral. Confinando-nos apenas ao século XX, a assunção desta prática enquanto medida de política pública remonta à década de 70 em vários países, de que os EUA são caso paradigmático, e foi já adoptada em Portugal de forma inovadora.

Os EUA foram pioneiros na regularização hidráulica dos rios para controlo das cheias e aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos. Na década de 60 a eficácia deste tipo de intervenção nos rios foi questionada. Os elevados custos de manutenção das obras hidráulicas, o potencial de destruição dos ecossistemas fluviais e o síndrome do “falso sentimento de segurança” junto das populações ribeirinhas estão entre as principais razões deste questionamento. Havia evidência científica sólida demonstrando que a regularização hidráulica das bacias hidrográficas estimulava a expansão socio-urbanística das áreas adjacentes aos rios. Estávamos, assim, perante um cenário de redução acentuada da probabilidade de ocorrência de cheias e, ao mesmo tempo, de aumento da vulnerabilidade ao risco residual devido ao crescimento do volume de pessoas e bens em áreas inundáveis.

A consciencialização desta contradição suscitada pela política hidráulica de intervenção nas bacias hidrográficas esteve na génese da criação do National Flood Insurance Program (NFIP) em 1968. A marca distintiva do NFIP é o enfoque particular que coloca na mitigação do risco de cheia por via do ordenamento do território, incentivando a adoção de medidas não-estruturais de controlo dos usos do solo, de que a relocalização de populações é um exemplo. As cheias do Midwest de 1993 foram o primeiro grande teste desta nova política que acabou por ser reforçada através de legislação complementar. Reconheceu-se que a regularização hidráulica do rio Mississippi não resolveria o problema das cheias e que a opção de continuar a repor no mesmo lugar o que havia sido destruido era insustentável. Tomou-se a recuperação pós-desastre como oportunidade de mitigação do risco, incentivando os governos locais a adoptarem medidas não-estruturais que, além da relocalização de populações, incluiam a alteração dos usos do solo em zonas de risco e a renaturalização dos sistemas fluviais.

O NFIP permanece, hoje, um instrumento central da política de gestão do risco de cheia nos EUA. Apesar das alterações a que foi entretanto sujeito, a filosofia é a mesma: adoção de estratégias de mitigação do risco não apenas ancoradas na regularização hidráulica, dando enfoque particular à redução do risco por via do controlo dos usos do solo.

Como referido anteriormente, a relocalização de populações na sequência de desastre não é estranha ao contexto português. O caso que será, talvez, o mais recente e inovador remete para o processo de relocalização de famílias durante a recuperação pós-sismo de 1998 no Faial, arquipélago dos Açores. Com o objetivo de garantir a segurança das populações e de prevenir a ocorrência de danos no futuro, o Governo Regional dos Açores optou por uma política de recuperação pós-sismo assente em dois grandes pilares: o reforço da resistência sísmica das construções e o reordenamento do território com vista a condicionar a reconstrução em áreas afetas a movimentos de massa, falhas sísmicas ativas e risco de cheia. Este segundo pilar implicou o abandono de extensas áreas ocupadas nas freguesias afetadas e uma complexa operação de relocalização de famílias.

 3. O sistema hidráulico do Mondego tem cumprido bem os fins múltiplos a que se destinou. Desempenha um papel incontornável no abastecimento de água para consumo doméstico e agricultura. É uma importante fonte de produção de energia hidroelétrica. Viabilizou o aproveitamento agrícola do Baixo Mondego e tem assegurado de forma eficaz a defesa contra cheias. De um cenário de ocorrência recorrente de cheias transitou-se para um cenário de risco residual.

É certo que não se “acabou” com o problema no Baixo Mondego, como era e é a expectativa das populações locais, mas não há solução hidráulica que elimine as cheias. Importa, portanto, gerir o risco residual. Como fazê-lo? Dever-se-á insistir na abordagem estrutural reapetrechando o sistema hidráulico do Mondego de novas soluções hidráulicas? Ou dever-se-á explorar as vantagens de uma abordagem não-estrutural, apostada em (re)adequar os usos do solo às especificidades da bacia do Mondego, complementando a solução hidráulica existente?

À época das cheias de 2000-2001, havia um claro défice de integração de medidas de mitigação do risco na política de ordenamento do território dos municípios do Baixo Mondego. As áreas classificadas como “zona inundável” nos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) eram minimalistas e descoincidentes quando se transitava de um município para outro. As cheias ocorridas extravasaram os limites da “área inundável” em muitos pontos do vale sinalizando a importância de se rever este aspeto. É provável que tenham ocorrido, entretanto, alterações na medida em que o zonamento de risco é uma ferramenta básica para a tomada de decisão sobre as regras de ordenamento do território a adoptar em “áreas inundáveis”.

O controlo da expansão urbanística em área inundável é um objetivo incontornável nestes processos. Este objetivo pode, na prática, corporizar-se de forma muito diversa através de regras mais ou menos restritivas dos usos do solo e mais ou menos coercivas. Quanto maior é o grau de restrição imposto a estes territórios, maior será o potencial de não aceitação pública. Pode-se, em alternativa, optar por ser menos restritivo permitindo alguma ocupação urbanística desde que esta cumpra determinados códigos de construção.

Prática comum noutros países, designadamente nos EUA, a adoção de soluções construtivas resistentes a cheias (floodproofing) consiste na (re)construção de edificios adaptáveis a ambientes ciclicamente inundáveis e representa, em muitos casos, uma reatualização de soluções construtivas tradicionais. Ao abrigo do NFIP, esta opção tem sido adoptada nos casos em que não é praticável interditar a ocupação urbanística em área inundável. Embora não aplicável a qualquer contexto hidrogeológico, as soluções  floodproofing deveriam merecer alguma atenção em Portugal pela maior flexibilidade que introduzem no planeamento territorial e pelo potencial de maior aceitação pública.

Como se pode verificar, as opções de gestão do risco por via do ordenamento do território são várias e não se circunscrevem à relocalização. Esta é, aliás, a opção mais radical que, pela sua complexidade, só é adoptada em casos extremos e com o envolvimento ativo das comunidades locais. Pode-se questionar a opção política de se ter referido a medida de mitigação do risco mais radical. Mas é sensato não deixar que o imediatismo mediático bloqueie um debate público sobre as várias alternativas de adaptação humana ao risco de cheia, num cenário de incerteza associada às Alterações Climáticas.

A autora escreve segundo o novo Acordo Ortográfico

Imprimir Artigo
Publicação Anterior

CAPOLIB atribuiu subsídios aos criadores de pequenos ruminantes

Próxima Publicação

António Costa reúne Amigos da Coesão para evitar cortes nos fundos

Artigos Relacionados

Nacional

Viticultores do Douro marcam manifestação para 02 de julho na Régua

01/06/2025
Nacional

Portugal perdeu 50 mil hectares de vinha numa década, mas os excedentes de vinho continuam a preocupar

01/06/2025
pig
Nacional

Produção de alimentos para animais na UE com “decréscimo marginal” em 2025. Portugal segue a subir, em contraciclo

01/06/2025
Próxima Publicação
António Costa

António Costa reúne Amigos da Coesão para evitar cortes nos fundos

Discussão sobre este post

Opinião

Manuel Chaveiro Soares
Últimas

Gripe Aviária: um risco que importa minimizar

por Manuel Chaveiro Soares
01/06/2025

Ler mais
Bruno Carvalho e Fernando Portela
Últimas

Kiwi português, um setor em crescimento com desafios por superar

por Bruno Carvalho e Fernando Portela
25/05/2025

Ler mais

Subscrever as nossas newsletteres

Subscrever as nossas Newsletters Agroportal

Verifique na sua caixa de correio ou na pasta de spam para confirmar a sua subscrição.

Comunicados

GPP

1.ª Reunião Portugal-Brasil: Fortalecimento da Cooperação no Setor Vitivinícola

30/05/2025

Newsletter Diária do Agroportal: Se ainda não recebe inscreva-se aqui

30/05/2025

Temas em destaque

Água que Une

Eventos

Junho 2025
STQQSSD
       1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30       
« Mai   Jul »
Advertisement

Sobre Nós

O Agroportal.pt é uma plataforma de informação digital que reúne a informação relevante sobre agricultura. Tem um foco na Política Agrícola Comum e a sua aplicação em Portugal.

Menu

  • Quem somos
  • Relatórios anuais
  • Envie-nos informação
  • Publicidade
  • Newsletters
  • Estatuto Editorial
  • Ficha técnica
  • Proteção de Dados Pessoais
  • Disclaimer
Facebook twitter Circle Instagram Rss Feed

© Agroportal. All Rights reserved.

  • Login
  • Registar
Sem Resultado
Ver Todos Os Resultados
  • Sugeridas
  • Notícias
    • Nacional
    • Internacional
    • Comunicados
  • Opinião
  • Eventos
  • Dossiers
    • Agricultura Biológica
    • Apoios
    • Artigos Técnicos
    • Biossoluções
    • Cadeia Alimentar
    • Fertilizantes
    • Financiamento
    • Fitofarmacêuticos
    • Florestas
    • Futuro da PAC
    • Inovação
    • Mercados e Cotações agrícolas
    • Newsletters e Revistas
    • Recomendações Agroflorestais
    • Seguros agrícolas
  • Serviços
    • Diretório
    • Emprego
    • Máquinas Agrícolas
    • Meteorologia
    • Terrenos Agrícolas
    • Arquivo Agroportal

© Agroportal. All Rights reserved.

Bem-Vindo De Volta!

Faça login na sua conta abaixo

Esqueceu-se da senha? Registar

Criar Uma Nova Conta!

Preencha os campos abaixo para se registar

* Ao se registar-se no nosso site, você concorda com os Termos e Condições e a Política de Privacidade .
Todos os campos são necessários. Entrar

Obter a sua senha

Indique por favor o seu nome de utilizador ou endereço de E-mail para repor a sua senha.

Entrar
Este site usa cookies. Ao continuar a utilizar este site, está a dar consentimento à utilização de cookies. Visite a nossa Política de Protecção de dados e Cookies.