[Fonte: INE] As previsões agrícolas, em 31 de maio, apontam para uma campanha das prunóideas muito produtiva, com rendimentos unitários (3,2 toneladas por hectare para a cereja e 12,5 toneladas por hectare para o pêssego) ao nível dos melhores das últimas décadas. Em contrapartida, nos cereais de inverno, o tempo quente e seco em março foi determinante para a redução das produtividades face às da última campanha, variando entre os -10% no trigo mole e cevada e os -15% no trigo duro, triticale e aveia.
Quanto às culturas de primavera/verão, de salientar a diminuição em 5% da superfície de arroz, sobretudo devido à redução da área instalada nos campos da bacia hidrográfica do Sado (aproximadamente menos 900 hectares, face a 2018), consequência dos baixos níveis das reservas hídricas das albufeiras da região. Também a área de milho deverá diminuir 5% e a de girassol 15%. Pelo contrário, prevê-se um aumento de 4% na área plantada de batata, essencialmente como resposta ao aumento do preço pago ao produtor, e de 2% na área de tomate para a indústria, praticamente já toda instalada.