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– 04-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pirotecnia: Sector re�ne 20 mil assinaturas contra proibição de lan�ar foguetesLisboa, 03 Abr Em declarações � agência Lusa, o presidente da Associa��o Portuguesa dos Industriais de Pirotecnia e Explosivos (APIPE), Carlos Macedo, salientou os "enormes preju�zos" que o sector vai sofrer com aquela proibição, aprovada na semana passada em Conselho de Ministros no ambito de um pacote para a preven��o dos inc�ndios florestais. "estáo em causa quase dez mil postos de trabalho e mais de 90 f�bricas que, durante o Ver�o, dedicam 80 por cento da sua produ��o ao fabrico de foguetes. Esta proibição não � mais do que um interesse pol�tico de um governo que quer encontrar na pirotecnia um bode expiatério", afirmou Carlos Macedo. A proibição total de lan�ar foguetes durante o Ver�o �, para aquele respons�vel, uma "manobra demag�gica" do governo e do ministério da Agricultura para "esconder a sua incapacidade" em adoptar uma "verdadeira pol�tica de preven��o" de fogos florestais. Carlos Macedo defendeu que os foguetes não são respons�veis pela ocorr�ncia de fogos florestais, lembrando que o seu lan�amento tem de ser autorizado pelas autoridades policiais e bombeiros. A APIPE lembrou que os foguetes fazem parte da tradi��o de centenas de festas e romarias em Portugal que se fazem no período de Ver�o, sobretudo no norte e centro do país. "Ningu�m conseguiu demonstrar até agora que os foguetes lan�ados nessas festas estivessem na origem de fogos florestais", salientou. A APIPE colocou em circula��o um abaixo-assinado, que j� recolheu mais de 20 mil assinaturas, de protesto � proibição. A peti��o vai ser entregue no in�cio da pr�xima semana, juntamente com as conclus�es do I Congresso Internacional de Pirotecnia, que decorre em Lisboa na pr�xima sexta-feira e s�bado e cujo tema central de debate � aquela proibição. �s 23:30 de sexta-feira, dezenas de empresas do sector v�o fazer uma demonstra��o de fogo de artif�cio da zona da Junqueira-Bel�m em Lisboa para, segundo Carlos Macedo, "demonstrar ao público que os pirot�cnicos portugueses estáo vivos e são dos melhores do mundo". "O governo engana-se redondamente se pensa que a pirotecnia portuguesa vai ficar imp�vida perante esta atitude [de proibir os foguetes] que p�e em causa milhares de postos de trabalho, j� que � precisamente no Ver�o que se atinge o pico de actividade no sector", disse ainda o presidente da APIPE.
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