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– 09-11-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Pescas: Jaime Silva disposto a dialogar sobre o pre�o dos combust�veisAveiro, 08 Nov Jaime Silva falava hoje na Gafanha da Nazar�, na inauguração do "Fran�a Morte", o maior navio de pesca nacional, anunciando que na pr�xima semana se vai reunir com os representantes do sector. O ministro respondeu positivamente a Pedro Fran�a, que lidera o maior grupo investidor privado do sector pesqueiro, o qual considerou que o governo portugu�s não pode ignorar o forte apoio ao pre�o do gas�leo dado por outros países, sob pena de condenar a frota nacional a uma "concorr�ncia desleal que não lhes permite sobreviver". Apesar de se dispor a reunir com os representantes do sector das pescas, Jaime Silva foi advertindo que a crise petrol�fera tem afectado toda a economia e que a pesca e a agricultura "t�m algum privil�gio" face a outras actividades industriais. O ministro justificou a sua presença na cerimónia, dizendo que "o governo s� podia estar" num momento que � um marco na moderniza��o da frota nacional (desde h� 13 anos que não era inaugurado um navio de pesca long�nqua), lamentando que nos �ltimos anos, em Portugal, se tenha "privilegiado o abate de navios e não a renova��o". Jaime Silva aludiu ainda �s criticas de outro armador aos apoios concedidos � constru��o do navio, dizendo que foi uma decisão do governo anterior, com a qual está de acordo. "Numa altura em que se lan�am barcos mais modernos h� todo um ru�do � volta do processo. O governo anterior decidiu bem, aproveitando a última oportunidade de apoios da União Europeia para renovar barcos da pesca long�nqua, o que hoje j� não � poss�vel. S� dois armadores � que se mostraram interessados e s� este � que concretizou o investimento. Lamento que outros não lhe tenham seguido o exemplo porque teráamos uma frota mais moderna", declarou. O "Fran�a Morte" tem um volume de 2820 toneladas de arquea��o bruta, o que o torna o maior da frota nacional. As suas caracterásticas permitem que os homens trabalhem com o aparelho de pesca protegidos do mar, em condi��es de tempo adversas. está preparado para pescar ao mesmo tempo com duas redes, podendo arrastar até 2200 metros de profundidade. A bordo tem uma f�brica de processamento de pescado, com capacidade para produzir por dia 45 toneladas de produto transformado, entre red-fish, palmeta, solha, abrotea, bacalhau e camar�o. Uma das inova��es da embarca��o � a possibilidade do motor principal consumir uma mistura de nafta com gas�leo, o que representa uma economia de custos de 30 por cento. Foi constru�do nos Estaleiros Jos� Vali�a, na Corunha e o casco foi refor�ado para navegar em zonas de gelo, representando um investimento total de15 milhões de euros, comparticipado em 22 por cento por fundos comunitários e nacionais.
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