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– 22-04-2011 |
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PE / Seguran�a Alimentar: De que � que o seu sumo � feito?O consumo de sumos de fruta na União Europeia praticamente duplicou ao longo das duas últimas d�cadas, o que se deveu essencialmente aos seus supostos benef�cios para a Saúde. Mas, afinal, de que � que são feitos: de sumo, de n�ctar ou de uma mistura de diversos ingredientes? O Parlamento Europeu analisa actualmente uma proposta que tem por objectivo melhorar os padr�es de produ��o de sumos de fruta e ajudar os consumidores a fazer escolhas mais saud�veis. Mais de 80% dos sumos de laranja consumidos na União Europeia são importados do Brasil e dos Estados Unidos da Am�rica, o que faz da UE o maior importador de sumo de laranja do mundo, recebendo cerca de dois teráos das exporta��es mundiais do sector. Consequ�ncias ambientais Os transportes necess�rios a esta importa��o de larga escala resultam em emissões avultadas de di�xido de carbono, tal como referido no projecto de relatério do eurodeputado espanhol Andres Perello Rodriguez (Alian�a Progressista dos Socialistas e Democratas), sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera a Directiva 2001/112/CE do Conselho relativa aos sumos de frutos e a determinados produtos similares destinados � alimenta��o humana. A depend�ncia das importa��es resulta num modelo econ�mico menos sustent�vel. Os produtores brasileiros e norte-americanos cultivam laranjas especificamente destinadas a processamento e os produtores europeus utilizam a fruta que não foi escoada nos mercados de produtos frescos em virtude das suas dimens�es ou forma, mas utiliz�veis para produ��o de sumo de elevada qualidade. A nova proposta legislativa pretende refor�ar o consumo de produtos locais que não tenham de ser transportados para longas dist�ncias e que sejam produzidos em condi��es sociais, laborais e de segurança alimentar estabelecidos pela legisla��o comunitária. De acordo com a proposta em análise, os produtores da UE deveriam passar a ter a possibilidade de adicionar até 10% de sumo de mandarina ao sumo de laranja, para intensificar o sabor e acrescentar valor nutritivo ao sumo, uma vez que, não sendo o caso, os produtores europeus estáo em desvantagem competitiva. A nova directiva pretende igualmente colmatar o problema da falta de informação ao consumidor, fazendo uma clara distin��o entre sumo e n�ctar, em função da presença ou aus�ncia de a��car nos produtos. Os grupos de consumidores como os diab�ticos, as crian�as e as pessoas com problemas relacionados com peso t�m necessidade de conhecer o teor de a��car das bebidas que consomem. Nesse sentido, o texto sugere a realiza��o de campanhas de informação junto dos consumidores sobre as diferen�as existentes entre sumos sem a��car adicionado e n�ctares, que são produzidos com concentrado de fruta e podem conter a��car ou ado�ante. Este projecto de relatério faz parte de uma s�rie de propostas legislativas destinadas a melhorar a protec��o dos consumidores e a segurança alimentar na União Europeia. A proibição de cultivo de organismos geneticamente modificados com base em argumentos ambientais e mais controlo na utiliza��o de antibi�ticos em animais são algumas das propostas apresentadas nesta matéria. Fonte: PE
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