Em cinco anos, Estado pagou 1,7 milhões de euros, mas há perto de mil casos de 2018 e 2019 ainda em fase de avaliação pelo ICNF.
Os ataques de lobos a rebanhos diminuíram nos últimos cinco anos, baixaram de 3238 em 2015 para 2200 em 2019, mas os pastores afetados queixam-se de que os valores pagos não compensam os prejuízos reais e demoram a ser resolvidos, nomeadamente a validação dos ataques após a investigação realizada pelos técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Entre 2015 e 2019, o Estado, através do ICNF, calculou mais de 1,7 milhões de euros em prejuízos, revelou ao JN o referido instituto. Em 2015 foram pagos 634 366 euros. Em 2016 baixou para 575 546 euros, e em 2017 o valor desceu para 332 387 euros. Em 2018, o ICNF pagou 130 291 euros e em 2019 esse valor andou pelos 71 827 euros. Todavia, uma parte importante dos casos reportados em 2018 e 2019, perto de 1000 (497 e 493) continuam em análise. O ICNF, contactado pelo JN, não dá qualquer explicação, dizendo apenas que estão a ser validados.