PAC : Agricultores e pescadores manifestam-se hoje contra reformas

O comissário europeu para a Agricultura e Pescas, que chega hoje a Portugal, enfrentar� as manifesta��es das associa��es do sector e a oposi��o do governo portugu�s �s propostas de altera��o � pol�tica comunitária para estas áreas.

Franz Fischler desloca-se a Portugal para discutir com os representantes das associa��es a revisão da Pol�tica Agr�cola Comum, por um lado, e da Pol�tica Comum de Pescas (PCP), por outro.

Em ambos os casos, as propostas da Comissão contam com a oposi��o de um grupo de Estados-membros, onde se inclui Portugal.

A Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) e a Confedera��o de Agricultores de Portugal (CAP) v�o aproveitar a presença em Lisboa do comissário europeu para manifestar o seu "rep�dio" pela proposta de altera��o da pol�tica agr�cola comum que considera "radical e penalizadora".

Entre os pontos de disc�rdia estáo a modula��o e os tectos de plafonamento da produ��o, a descida dos pre�os de produ��o para os cereais e a intenção de desligar as ajudas da produ��o.

As duas associa��es v�o concentrar-se junto do edif�cio Jean Monnet, onde funciona o gabinete da União Europeia, em Lisboa, e onde Também se desloca Franz Fischler.

No sector das pescas, numa uni�o de esfor�os que não � comum no sector, associa��es de armadores e produtores, tal como sindicatos, subscrevem a oposi��o ao documento de Franz Fischler, posi��o semelhante �quele apresentada pelo governo.

Segundo afirmou Ter�a-feira o secret�rio de Estado e das Pescas, em declarações � agência Lusa, "Portugal está coeso na defesa dos interesses nacionais, da sua frota e do pr�prio sector".

Para Fraz�o Gomes "a implementa��o da proposta comunitária teria impactos econ�micos graves para as regi�es mais dependentes da pesca" e não pode, ao contrário do que a Comissão faz crer, "ser compensados com subsídios aos pescadores e sua reconversão".

Os pontos da proposta considerados inaceit�veis para o sector são a interrup��o dos apoios públicos � renova��o e moderniza��o da frota e a supressão das ajudas � transfer�ncia de navios para países terceiros.