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– 10-03-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Madeiras: Fileira cria federa��o para ganhar "capacidade de negocia��o"Porto, 09 Mar A federa��o vai ser constitu�da pela Associa��o da Ind�strias da Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP), Associa��o Portuguesa das Ind�strias de Mobili�rio e Afins, Associa��o de Industriais de Madeira do Centro e Associa��o de Fabricantes de Colch�es. O presidente da AIMMP, Fernando Rolin, disse que um grupo de trabalho está j� a preparar a constitui��o da nova estrutura e referiu que os seus grandes objectivos seráo enunciados durante o II Congresso das Ind�strias de Madeira e Mobili�rio, que as quatro associa��es organizam a 01 e 02 de Junho no Europarque, em Santa Maria da Feira. A nova estrutura será inspirada no modelo de um federa��o similar italiana, constitu�da h� 22 anos, adiantou Fernando Rolin. A presid�ncia da federa��o ficar� vedada aos l�deres das quatro associa��es constituintes "para ningu�m se pôr em bicos de p�s", acrescentou. O dirigente disse esperar que a nova federa��o funcione como "espelho" para outros sectores, no sentido de darem "maior relev�ncia aos seus anseios, a uma s� voz". Referindo-se ao congresso de Santa Maria da Feira, Fernando Rolin explicou que procurar� ajudar o sector a consolidar-se no mercado internacional, redireccionando a aposta para um segmento que quer qualidade, mas não está disposto a pagar caro. Segundo Fernando Rolin, este segmento "vale 80 por cento do mercado e � o que nos interessa". "Venderam-nos a ideia de que a fileira s� obteria valor acrescentado se fiz�ssemos m�veis com foguet�es acoplados, mas esse mercado altamente exigente representa apenas cinco por cento da capacidade de compra e j� está saturado", acrescentou. Durante o congresso de Santa Maria da Feira, as madeiras prop�em-se Também pensar o sector na vertente ecol�gica e na perspectiva de contribuir para a melhoria da pol�tica de gestáo florestal. "Portugal tem arvoredo e não floresta", ironizou o presidente da AIMMP, que exigiu melhorias na estratégia para agrupamento de pequenos produtores florestais e na diversifica��o na plantação de especies. O dirigente disse que Portugal se limita, actualmente, a produzir "o eucalipto que as celuloses consomem e o pinheiro que os fogos florestais devoram". Garantindo que as associa��es da madeira são "as primeiras interessadas" em garantir a sustentabilidade das florestas, Fernando Rolin criticou as associa��es ambientalistas que preferem protestos "para a TV" ao di�logo com os empres�rios da fileira. As ind�strias portuguesas de serra��o, carpintaria, pain�is de madeira e mobili�rio, que integram a fileira da madeira, geram nove por cento do emprego industrial e respondem por 12 por cento das exporta��es.
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