O grupo liderado por Cláudia Azevedo faturou 3,8 mil milhões de euros na primeira metade do ano, um crescimento homólogo de 11,6% suportado sobretudo pela MC e a Worten, com “o esforço para as apoiar as famílias” a constituir uma das justificações dadas para a redução do lucro.
A Sonae registou um resultado líquido atribuível aos acionistas de 69 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que traduz uma diminuição de 41,6% face ao mesmo período do ano passado, “em consequência do esforço para apoiar as famílias, do aumento dos custos de financiamento e impostos, bem como do contínuo investimento na expansão e digitalização dos negócios”, justifica o grupo sediado na Maia, esta quinta-feira, 27 de Julho, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Entre janeiro e junho, as vendas da dona dos hipermercados Continente registaram um crescimento homólogo de 11,6% para 3,83 mil milhões de euros, tendo o EBITDA aumentado 9,5% para 350 milhões de euros, verificando-se uma redução da margem de 0,2 pontos percentuais para 9,1%.
Em termos relativos, a performance do grupo Sonae no segundo trimestre foi muito semelhante à registada nos primeiros três meses deste ano.
Em síntese, “no segundo trimestre do ano, e apesar do volátil ambiente macroeconómico e de contextos competitivos desafiantes, a Sonae registou um desempenho globalmente muito positivo”, começa por afirmar a CEO, Cláudia Azevedo, na mensagem que acompanha a apresentação de contas do grupo relativas à primeira metade de 2023.
O aumento das vendas do grupo foi “impulsionado, sobretudo, pelo forte desempenho da MC e da Worten”, com o negócio do Continente e afins a facturar mais de três mil milhões de euros, o que traduz um aumento homólogo de 13,1%, enquanto o retalho de electrónica fechou o primeiro semestre com uma faturação de 557 milhões de euros, […]