Segundo o IPMA, seguiram-se Santarém, Amareleja, Mora, Alvega e Reguengos. Mas o máximo ainda não foi batido.
Lousã foi o local de Portugal que teve esta quarta-feira a temperatura máxima mais elevada, 46,3ºC, indicou à Lusa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Depois de Lousã, seguiram-se Santarém (46,2ºC), Amareleja (45,6ºC), Mora (45,4ºC), Alvega (45,2ºC) e Reguengos (45,1ºC).
O meteorologista do IPMA Pedro Sousa adiantou à Lusa que mais de 50 estações meteorológicas registaram temperaturas máximas entre os 40ºC e os 45ºC.
Ainda assim, estes registos não chegaram a bater o máximo de temperatura nacional: no dia 1 de Agosto de 2003, os termómetros chegaram aos 47,3 graus Celsius na freguesia de Amareleja, no município alentejano de Moura.
Para quinta-feira, as previsões para Portugal continental apontam, segundo o meteorologista, para um dia “muito quente”, com um “ligeiro desagravamento” do calor no litoral. A partir do fim de semana, no litoral, é esperado o regresso de temperaturas normais para a época do ano.
Em contrapartida, na região do interior Norte, em particular em Trás-os-Montes, a temperatura deverá aumentar na quinta-feira, devendo o calor extremo continuar até domingo, acrescentou Pedro Sousa.
O IPMA precisa, em comunicado, que as temperaturas superiores a 40ºC se mantêm “em grande parte do território” continental na quinta-feira, com “exceção de alguns locais do litoral”, região onde a temperatura começa a diminuir na sexta-feira.
Nas regiões do interior, as temperaturas elevadas continuam até domingo, refere o comunicado, esclarecendo que o tempo muito quente “resulta da circulação de uma massa de ar muito quente e seco, originária do Norte de África”.
Em consequência disso, a ocorrência de noites tropicais (temperaturas mínimas acima dos 20ºC) mantém-se na generalidade do continente na quinta-feira, prosseguindo nas noites seguintes no Algarve e no interior.
Devido às “condições meteorológicas e à previsão de valores baixos de humidade relativa do ar, temporariamente inferiores a 20% em vastas áreas do interior”, o risco de incêndio florestal será máximo e muito elevado em quase todas as regiões do interior Norte e Centro e no interior do Algarve até ao final desta semana, de acordo com o IPMA.