“Não se compreende a insensibilidade social do Governo ao facto de, pelos mesmos produtos, estar a cobrar a taxa máxima de IVA às pessoas que não têm posses para ir aos restaurantes e a taxa intermédia aos que têm meios para isso”, sustenta Manuel Tarré, presidente da ALIF e Ancipa, duas associações da indústria alimentar.
A indústria alimentar, através da ALIF e Ancipa, mostrou-se contra a proposta de Orçamento do Estado para 2024 em manter o IVA nos alimentos a 23%. Por isso mesmo, Manuel Tarré, presidente destas duas associações, apelou aos partidos parlamentares para que estes consigam convencer o Governo a deixar de tributar os produtos alimentares vendidos em supermercados e mercearias com a taxa máxima, passando-os para a taxa mínima, atualmente de 6%.
“Não é justo que os produtos alimentares vendidos ao consumidor paguem 23% de IVA, quando os mesmos produtos são apenas tributados a 13% na restauração”, afirma Manuel Tarré, também membro da direção CIP – Confederação Empresarial […]
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