O objetivo é evitar uma devastação maciça como a do ano passado, potenciada por distrações resultantes da pandemia
O ano passado, os fogos florestais na Indonésia devastaram 1,6 milhões de hectares e infestaram a atmosfera com gases tóxicos que levaram a um aumento acentuado de doenças respiratórias e ao encerramento de aeroportos e escolas – bem como a tensões diplomáticas com a Malásia.
A estação seca está aí novamente, e este ano temia-se uma repetição da tragédia do ano passado, tanto mais que a Indonésia, como o resto do mundo, está a braços com a pandemia. Mas as autoridades do país acabam de anunciar o recurso a chamada “chuva artificial” para ajudar a evitar isso.
A chuva artificial envolve a utilização de aviões que “induzem” nuvens por meio de determinados químicos. Segundo o ministro indonésio do Ambiente e das Florestas, citado pelo Guardian, a Indonésia está a empregar chuva artificial desde há meses, e vai continuar a fazê-lo.
Manifestando um relativo alívio por as grandes preocupações em relação ao tempo em junho não se terem justificado, o ministro avisa: “Temos de permanecer alerta para a segunda fase crítica do pico da estação seca em agosto”. Com ou sem chuva, o nível de vigilância não pode baixar.